
A aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso, anunciada durante a sessão desta quinta-feira (9), abrirá mais uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) e dará ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a oportunidade de indicar o 11º ministro à mais alta Corte do país ao longo de seus três mandatos. A nova escolha promete reacender debates políticos e jurídicos sobre o perfil do próximo integrante do tribunal.
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Lula se aproxima de recorde histórico de indicações
Embora Lula amplie sua marca com essa nova nomeação, ele ainda não ultrapassa o recorde de Getúlio Vargas, que indicou 21 ministros ao STF. O atual presidente já teve papel decisivo na composição da Corte desde seu primeiro governo, influenciando diretamente na formação atual do tribunal.
Durante o terceiro mandato, Lula nomeou dois nomes de peso: Cristiano Zanin, seu ex-advogado, em 2023, e Flávio Dino, em 2024, que assumiu a vaga deixada por Rosa Weber. Além deles, o petista também foi responsável por indicar Cezar Peluso, Menezes Direito, Ayres Britto, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Joaquim Barbosa e Dias Toffoli.
Outros presidentes e suas indicações
O ex-presidente Jair Bolsonaro indicou dois ministros — André Mendonça e Nunes Marques. Já Dilma Rousseff escolheu cinco nomes: Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Luiz Fux, Rosa Weber e Teori Zavascki. Fernando Henrique Cardoso nomeou três — Ellen Gracie, Gilmar Mendes e Nelson Jobim —, enquanto Michel Temer indicou Alexandre de Moraes.
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Atualmente, o STF conta com 11 ministros: Luís Roberto Barroso (presidente), Edson Fachin (vice-presidente), Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Luiz Fux, Alexandre de Moraes, Nunes Marques, André Mendonça, Cristiano Zanin e Flávio Dino.






