
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aproveitou seu discurso na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, para mencionar um encontro recente com Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, houve um momento de conexão imediata entre os dois líderes. “Ele me parece ser um cara muito legal. Ele gostou de mim, eu gostei dele”, afirmou. “Eu só faço negócio com gente que eu gosto. Quando eu não gosto, não gosto. Mas, por 39 segundos, nós tivemos uma ótima química e isso é um bom sinal”.
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Encontro breve, mas com promessa de continuidade
Trump contou que cruzou com Lula em um dos corredores da ONU. O contato foi rápido, mas suficiente para que ambos combinassem uma nova reunião. “Vou ter um pequeno problema ao dizer isso: eu estava chegando, e o líder do Brasil estava saindo. Nós nos vimos. Eu o vi, ele me viu, e nós nos abraçamos… foram apenas 20 segundos. Mas tivemos uma boa conversa e concordamos em nos encontrar na semana que vem, se for do seu interesse”, destacou o republicano.
Sanções e críticas ao Brasil
Apesar do tom amistoso ao falar de Lula, Trump também direcionou críticas ao Brasil. Ele justificou a manutenção de sanções e tarifas extras contra o país, afirmando que são uma resposta a supostas práticas desleais. “Sem nossa ajuda, vão fracassar, como outros fracassaram”, declarou.
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Contraste de discursos
O gesto de Trump chamou atenção porque acontece em meio às medidas impostas por Washington após a condenação de Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado. Anteriormente, Lula também havia discursado na ONU. Sem citar Trump diretamente, o petista afirmou que “a agressão contra a independência do Poder Judiciário é inaceitável”, defendendo a soberania nacional e a democracia.
Colaborou: Joaquim Mamede






