
Uma conversa telefônica entre Donald Trump e Nicolás Maduro voltou a agitar o cenário geopolítico e alimentou novas especulações sobre os rumos da relação entre Estados Unidos e Venezuela. Segundo informações reveladas por fontes próximas ao assunto, o diálogo ocorreu no fim da semana passada e teria incluído até mesmo a possibilidade de um encontro presencial entre os dois líderes — algo que, por si só, já provoca grande repercussão. Apesar disso, fontes garantem que não há planos concretos para que a reunião aconteça neste momento.
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Discussões surgem em meio a forte pressão dos EUA
A ligação contou com a participação do secretário de Estado, Marco Rubio, e ocorreu justamente dias antes de Washington classificar Maduro como líder de uma organização terrorista estrangeira. O movimento, que elevou ainda mais a tensão diplomática, coincide com a presença militar norte-americana reforçada no Caribe. Embora autoridades insistam que o objetivo é combater o narcotráfico, também deixam claro que desejam ver Maduro fora do poder — inclusive cogitando o uso da força.
Ofertas e negociações congeladas reacendem debate
Recentemente, Maduro teria oferecido uma fatia significativa do petróleo venezuelano aos EUA em troca de aliviar tensões, mas, mesmo assim, a negociação foi interrompida. A Casa Branca não comentou a ligação, enquanto representantes venezuelanos confirmaram o contato, porém mantiveram o sigilo sobre detalhes. Para analistas, o episódio reforça o histórico de Trump: alternar ameaças com tentativas de aproximação, criando uma espécie de “estratégia de pressão calculada”.
Clima militarizado aumenta incertezas
Os EUA mantêm uma postura agressiva desde as eleições de 2024, consideradas fraudulentas pelo governo americano. Porta-aviões, bombardeiros e planos estratégicos foram mobilizados na região, intensificando debates sobre uma possível intervenção. Durante o feriado de Ação de Graças, Trump voltou a afirmar que operações contra o tráfico devem passar a ocorrer também em terra — sinalizando que o endurecimento seguirá firme.
Futuro incerto
Apesar da ligação abrir espaço para interpretações, especialistas acreditam que o governo americano segue focado em uma única meta: pressionar Maduro até que ele deixe o cargo. Se o telefonema representa uma abertura diplomática ou apenas mais um capítulo dessa disputa, ainda não está claro — e é exatamente isso que mantém o mundo em alerta.
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