
A utilização das chamadas “canetas emagrecedoras”, o famoso Monjauro, à base de semaglutida em atletas do São Paulo foi apontada como um dos motivos de briga no departamento médico do clube em 2025.
O assunto virou polêmica sobre os possíveis impactos no desempenho e na integridade física dos jogadores com o uso desse medicamento, segundo apurou a reportagem do UOL publicada nesta sexta-feira (12).
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Médico do São Paulo se pronuncia sobre o uso de caneta emagrecedoras pelos jogadores
Em resposta a essa polêmica, o nutrólogo Eduardo Rauen, responsável pelas aplicações e prestador de serviços do clube, negou qualquer ligação entre o medicamento e a crise de lesões que o time enfrenta. Agora, em entrevista ao ge, o médico revelou que o uso foi extremamente restrito e criterioso.
”Foram dois usos durante a permanência destes dois atletas na fisioterapia, foram atletas que não estavam nem jogando. Foi usado com critério, de acordo com o que tem que usar. É um benefício para o atleta, para o ser humano. Ninguém entrou em campo usando. Foi para tratar o cara que estava com IMC acima de 27,5 e dor articular. Foi bem criterioso. Não tem polêmica”, admitiu.
Sob sigilo médico, Rauen não quis identificar os jogadores que usaram as canetas, mas explicou que o tratamento ocorreu em uma “janela terapêutica” de aproximadamente duas semanas. Ele defende a prática, baseando-se em estudos, e afirma não ser prejudicial para atletas de alto rendimento.
O São Paulo também se posicionou oficialmente através de uma nota, repudiando o que chamou de “falsa polêmica” e destacando a legalidade e o caráter pontual do tratamento.
O clube afirmou que o medicamento Mounjaro, fabricado pela Eli Lilly, possui autorização da Anvisa e foi usado sob rigorosa supervisão médica, sem relação com o alto número de lesões na temporada.
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