Em Dona de Mim, Marcello Novaes vive o vilão Jacques, o irmão de Abel (Tony Ramos) que arma para dominar a fábrica de lingeries da família. Trata-se do primeiro trabalho do ator em acordo por obra certa com a Globo, após 36 anos de contrato fixo.
Mas, apesar da mudança, o ator garante que não sentiu a diferença. “Na verdade, eu não parei, né? Meu contrato acabou em dezembro e, na segunda semana de janeiro, eu já estava estudando para fazer um seriado no Globoplay. Depois, me chamaram para outro projeto”, disse Marcello em entrevista ao site ‘F5’.
“Agora estou podendo fazer mais cinema, por exemplo, como o filme do Miguel Falabella, que vai ficar pronto daqui a pouco”, afirmou. “Posso olhar outras produções, séries… Enfim, está tudo ótimo”, completou o pai de Pedro Novaes, galã de Garota do Momento.
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Novo vilão
Na mesma entrevista, Marcello Novaes contou que está adorando viver um vilão em Dona de Mim. “Sempre achei os vilões mais interessantes. Fiz alguns, e é aquela coisa de não saber para onde ele vai na trama —isso te instiga o tempo todo”, analisou.
Jacques, aliás, é um vilão cheio de nuances. O personagem guarda ressentimentos da família, já que foi obrigado a largar a música para estudar finanças. Ele também se sente preterido por Abel, o irmão mais velho.
“Ele volta ao Brasil cheio de ideias para a fábrica da família, mas o irmão mais velho, Abel, não dá ouvidos”, disse. “Seu maior objetivo é ter poder e, consequentemente, dinheiro”, completou o artista.
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Malvado favorito
Marcello Novaes já foi vilão em algumas novelas da Globo. Seu personagem malvado mais famoso, sem dúvidas, foi Max, o amante e comparsa de Carminha (Adriana Esteves) na aclamada Avenida Brasil (2012).
Agora, o ator tem a chance de fazer um vilão numa novela de Rosane Svartman, conhecida por escrever malvados memoráveis. A autora é a criadora de Theo (Emilio Dantas), o asqueroso mau-caráter de Vai na Fé (2023). Ela também criou o pavoroso Diogo (Armando Babaioff), o grande malvado de Bom Sucesso (2019).
Jacques, aliás, parece ser tão sem escrúpulos quanto os tipos anteriores da autora. Tanto que ele usa a própria cunhada, Filipa (Claudia Abreu), para atingir o irmão, aproveitando-se da fragilidade emocional dela.
