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Saiba mais sobre a nova novela das 18h da Globo, ‘Êta Mundo Bom!’

Saiba mais sobre a nova novela das 18h da Globo, ‘Êta Mundo Bom!’, que estreia nesta segunda, dia 18. “Tudo […]

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Wandreza Fernandes
Wandreza Fernandes
Editora chefe do Portal Área VIP e redatora há mais de 20 anos. Especialista em Famosos, TV, Reality shows e fã de Novelas.
Globo / João Cotta
Globo / João Cotta

Saiba mais sobre a nova novela das 18h da Globo, ‘Êta Mundo Bom!’, que estreia nesta segunda, dia 18.

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“Tudo o que acontece de ruim na vida da gente é ‘pra meiorá’”. Esse é o lema de Candinho (Sergio Guizé) sempre que está diante de alguma dificuldade. O destino insiste em pregar peças, mas ele não se sente um coitado. Encara o dia a dia com paixão, bom humor, humildade e generosidade. Com esse jeito otimista de ser, o moço bonito do Interior guia a história de ‘Êta Mundo Bom!’, a próxima novela das seis.

A trama é ambientada na década de 1940, na capital e no interior de São Paulo, e tem como principais fontes de inspiração o clássico iluminista “Cândido ou o Otimismo”, de Voltaire, e a versão do conto para o cinema brasileiro, “Candinho”, filme protagonizado por Amácio Mazzaropi em 1954. Essa última obra leva o tom caipira à novela. “Quis trazer a discussão que sustenta a todos nós, todo o tempo. O mundo é bom? Há motivos para ser otimista? Então por que acontecem tantas coisas ruins? Vale a pena acreditar que um dia tudo vai melhorar?”, relata o autor Walcyr Carrasco, que une a essas referências centrais elementos do conto “O Comprador de Fazendas”, de Monteiro Lobato, e o universo das radionovelas. “Esse conto e as novelas de rádio são lembranças que me acompanham desde a infância e ajudam a criar uma história engraçada, divertida e ao mesmo tempo profunda”, define.

Para imprimir todos esses conceitos na tela, o diretor Jorge Fernando, que já esteve à frente de outras quatro tramas de Walcyr Carrasco, opta por uma linguagem mais simples, abrindo mão de situações cênicas grandiosas. “Essa novela é de uma sensibilidade enorme, então, o foco é na própria história. Quero homenagear a época e as grandes interpretações. É uma novela feita para divertir o público, com muitos ganchos de final de capítulo e personagens adoráveis”, enaltece o diretor-geral e de núcleo.

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O início da saga de Candinho

Anos 1920, mansão da rica fazenda Goytacazes. Candinho (Sergio Guizé) nasce numa noite chuvosa, em clima de total tensão. O parto é muito difícil, e o Barão de Goytacazes (Celso Frateschi) pode chegar de viagem a qualquer momento. Com a ajuda da mucama e de sua mãe – a Baronesa de Goytacazes (Natália do Vale) – Anastácia (Nathalia Dill), que engravidou sem ser casada, conseguiu despistar o pai durante os nove meses de gestação. Mas, no dia do nascimento do bebê, ele chega em casa e se depara com a situação. O Barão ordena ao capataz que suma com a criança imediatamente. A mucama consegue impedir que o homem de confiança do patrão jogue o recém-nascido do penhasco, mas também não vê outra saída e acaba embalando Candinho num cesto e colocando-o no rio, à mercê da correnteza. A única esperança de Anastácia um dia reencontrar o filho é o medalhão com uma foto dela que consegue colocar no pescoço do bebê antes de a mucama deixar o quarto. Levado pelas águas, Candinho vai parar na fazenda Dom Pedro II, uma propriedade decadente no interior de São Paulo, onde vivem Quinzinho (Ary Fontoura) e Cunegundes (Elizabeth Savalla). O casal, que há tempos tenta um herdeiro sem sucesso, decide ficar com o bebê. Mas não demora para Cunegundes finalmente engravidar, e o menino vai sendo deixado de lado pelos “pais”, mesmo com a proteção de Eponina (Rosi Campos), irmã de Quinzinho, e Manuela (Dhu Moraes), a empregada da fazenda. Um amigo da família também está sempre por perto, apoiando Candinho: Pancrácio (Marco Nanini). Professor de filosofia muito sábio, esperto e generoso, ele acompanha a vida do rapaz desde que chegou à fazenda e se interessa por sua origem com a intenção de ajudá-lo. E, para piorar a situação de Candinho, depois do nascimento da primogênita Filomena (Débora Nascimento), Cunegundes espera um casal de gêmeos.

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Muitos anos depois…

Anos 1940. Adulto, Candinho (Sergio Guizé) tornou-se um caipira típico e vive como empregado na fazenda. Cuida dos animais, serve à mesa, faz de tudo, sem direito a quase nada. Mora num barraco do lado de fora da casa principal, de onde recebe as ordens, normalmente aos gritos. Não sai de perto de seu “meió amigo”, o burro Policarpo, para quem Candinho confessa seus segredos mais íntimos, como o amor por Filomena (Débora Nascimento). A bela morena corresponde, mas ninguém percebe o clima entre os dois, embora vivam grudados desde criança.  Até que um dia o primeiro beijo de Candinho e Filomena acontece. O casal é flagrado por Cunegundes, que, na mesma hora, arma um escândalo e exige, diante de toda a família, que Candinho seja expulso da fazenda. Na partida, ele pede para levar o burro Policarpo, seu amigo inseparável. Candinho vai embora, arrasado, deixando toda uma vida e seu grande amor para trás. Preocupado, Pancrácio (Marco Nanini) alcança Candinho na estrada e o aconselha a ir para São Paulo, em busca de sua mãe. Soube, através do ex-capataz de uma rica fazenda, que um bebê fora abandonado na mesma época do seu nascimento, e que a mãe, de sobrenome Goytacazes, teria se mudado para a capital. Ainda usando o medalhão no pescoço, Candinho encontra uma missão: procurar sua mãe na cidade grande.

Enquanto isso, na fazenda…

Filomena (Débora Nascimento) passa os dias sofrendo com a partida de Candinho (Sergio Guizé) e acredita que nunca mais irá vê-lo. A mãe, Cunegundes (Elizabeth Savalla), não se conforma com o “chororô” da filha e diz que ela e sua irmã mais nova, Mafalda (Camila Queiroz), precisam se casar com homens ricos. Principalmente porque a família está endividada, com risco até de perder a propriedade. Ela avisa que as levará a um grande baile em Piracema, cidade próxima, onde provavelmente estarão todos os filhos de fazendeiros e comerciantes da região. Na festa, Filomena não consegue parar de pensar em Candinho e fica sentada sozinha num canto. Até que um belo rapaz se aproxima e a convida para dançar. É assim que Filomena conhece Ernesto (Eriberto Leão), um homem vaidoso, sedutor e que se aproveita de mulheres ingênuas. Ele logo percebe que ela tem um dom especial para a dança e pensa em levá-la para trabalhar no Taxi Dancing – lugar onde os homens pagavam para dançar com as mulheres. As moças que trabalhavam no Taxi Dancing não eram associadas à prostituição, mas ficavam mal faladas. E, assim como já fez com outras mulheres, Ernesto quer levar Filomena para o Dancing que frequenta quase todas as noites e, com charme e muita lábia, passar a tirar dinheiro dela. Desiludida com a partida de Candinho, Filomena permite que Ernesto vá à fazenda para pedi-la a seus pais em namoro. Embora apaixonada por Candinho, ela se sente atraída pelo charme de Ernesto e também quer se livrar da opressão da mãe e da vida entediante na fazenda. Mas Cunegundes, ao perceber que o pretendente – que se apresenta como caixeiro viajante – não é rico, proíbe a filha de namorá-lo. Aparentemente, Ernesto desiste e vai embora, mas, depois, reaparece, escondido, e consegue falar com Eponina (Rosi Campos). Ele implora que ela convença Filomena a ir até a porteira, mais tarde, conversar com ele. Eponina, solteirona extremamente romântica, decide “bancar o cupido” e ajudar Ernesto. Filomena vai ao encontro do belo rapaz, que a faz acreditar que está perdidamente apaixonado e propõe que fuja para São Paulo com ele. Lá, se casariam e construiriam uma vida juntos. Certa de que nunca mais verá Candinho, ela aceita a proposta e vai embora com Ernesto na calada da noite.

Um caipira na cidade grande

Candinho (Sergio Guizé) chega a São Paulo após uma viagem cheia de aventuras ao lado de seu burro Policarpo. Logo se assusta com a imensidão da capital, a quantidade de carros passando, e quase é atropelado. Sem ter para onde ir, ele dorme na rua e é abordado por um policial, mas escapa com a ajuda de Pirulito (JP Rufino), um garoto simpático e animado, que vive nas ruas. Pirulito é esperto e passa a ensinar Candinho a se virar na cidade.  A afinidade entre os dois é imediata. Agora, além do burro Policarpo, Candinho tem sempre a companhia de Pirulito. O garoto sugere que paguem um quarto na pensão de Camélia (Ana Lúcia Torre) com o pouco dinheiro que Candinho trouxe da fazenda. Por causa de Policarpo, a dona da pensão aluga um barraco do lado de fora da casa, mas avisa: não tolera dívidas. Se deixarem de pagar, voltarão a dormir ao relento. Candinho e Pirulito pensam em formas de ganhar dinheiro. Inicialmente, decidem vender cocadas, mas o moço do Interior, ingênuo, entrega todas a um único cliente, que some sem pagar. Depois, descobrem um tira-manchas milagroso, mas, na primeira demonstração, estragam a roupa de um possível comprador. Sem conseguir encontrar uma nova atividade, a dupla deixa de pagar a pensão. Camélia não se compadece e ainda exige que o burro fique como garantia. Arrasado, Candinho se separa pela primeira vez de Policarpo, mas promete que logo voltará para buscá-lo. Como “tudo o que acontece de ruim na vida da gente é ‘pra meiorá’”, Candinho, inesperadamente, encontra Pancrácio (Marco Nanini), o amigo da fazenda, vestido de mendigo na porta de uma igreja. O professor arranjou uma forma bem estranha de sobreviver. Sem conseguir emprego para dar aulas de filosofia, tira seu sustento com as esmolas que ganha nas ruas, sempre disfarçado. Um dia está vestido de ex-combatente de guerra, no outro de mulher, outro dia finge ser cego e por aí vai. Candinho acha tudo muito esquisito, mas o reencontro é emocionante. Pancrácio mostra que continua sendo uma espécie de anjo da guarda e leva ele e Pirulito para morarem em sua casa. O professor vive numa residência humilde, lotada de livros, mas onde nunca falta o que comer. Sentados à mesa, enquanto saciam a fome, conversam sobre a vida. Pancrácio aconselha Candinho a não desistir de procurar sua mãe. Juntos, os dois buscam o sobrenome Goytacazes na lista telefônica, mas nada encontram. Pancrácio imagina que ela deva usar o nome de casada, então sugere que andem de igreja em igreja para descobrir onde se casou uma moça rica com este sobrenome quando solteira.

As voltas que o mundo dá

Logo após a viagem de trem para São Paulo com Ernesto (Eriberto Leão), em clima de romance, Filomena (Débora Nascimento) percebe que caiu em uma grande cilada. Ele a leva para um hotel decadente próximo à Estação da Luz, onde desembarcam, e pede um quarto só, para a indignação da jovem. Filomena questiona, mas acaba cedendo, certa de que os dois irão apenas dormir juntos. Só que Ernesto mais uma vez consegue o que quer da moça. Garantindo que irão se casar no dia seguinte, a convence a se entregar para ele. Mas depois da noite de amor, Ernesto diz, na maior cara de pau, que não se casará com ela, pois ainda não consegue sustentar os dois. Revela que não trabalha como caixeiro viajante e que vive de pintar quadros. O mundo desaba para Filomena. Ela se arrepende, mas não tem como voltar atrás. Sua família jamais a aceitaria de volta. A moça, sem saída, acata a sugestão de Ernesto para trabalhar no Taxi Dancing. Tentando vencer a timidez a qualquer custo, começa a dançar no estabelecimento de Paulina (Suely Franco), onde também trabalham as jovens Diana (Priscila Fantin) e Clarice (Marianna Armellini), com quem acaba dividindo um apartamento. Não demora muito, Ernesto começa a pegar o dinheiro de Filomena, sempre com o pretexto de comprar tintas e outros materiais para pintar seus quadros. Aos poucos, ela vai deixando a menina do Interior para trás e começa a tentar se vestir, falar e agir como as outras moças do Dancing. Até que numa noite Filomena briga com Ernesto e sai do salão de dança chorando, sem rumo. Candinho (Sergio Guizé), que está vendendo pipoca com Pirulito (JP Rufino) perto dali, mal consegue acreditar quando percebe que a mulher bem produzida que avista é Filomena.  Os dois se olham cheios de paixão. Candinho acalma seu grande amor e a leva até a casa de Pancrácio (Marco Nanini), onde adormecem pensando um no outro. No dia seguinte, Filomena cai em si e decide ir embora, sem avisar Candinho. Tem certeza de que não é mais digna dele. Candinho fica arrasado, mas não vai desistir de seu amor. Aos olhos dele, Filó, como a chamava na fazenda, é a mesma de sempre.

Tão perto, tão longe

Anastácia (Eliane Giardini), a mãe de Candinho, está perto, bem perto. Religiosa, ela frequenta a igreja quase todos os dias. A mesma igreja em que Pancrácio (Marco Nanini) costuma pedir esmolas, disfarçado. E ela sempre contribui com uma boa quantia. Certo dia, Candinho (Sergio Guizé) vai até o local em busca de informações sobre a moça de sobrenome Goytacazes e, por coincidência, Anastácia também está lá rezando, pedindo para encontrar o filho perdido. Mãe e filho chegam a ficar lado a lado, mas sem saber quem são. Determinada a procurar o filho, Anastácia decide contratar o detetive Jack (Davi Lucas) por sugestão de seu advogado e braço direito, Dr. Araújo (Flavio Tolezani). Ela acaba de ficar viúva e agora é livre para ir atrás de seu herdeiro. Dona de uma fábrica de sabonetes muito bem sucedida, Anastácia não teve outros filhos e mora com os sobrinhos do falecido marido: Sandra (Flávia Alessandra) e Celso (Rainer Cadete). Falsos ao extremo, na frente da tia, se mostram muito interessados em ajudá-la a encontrar o filho, mas, na verdade, se articulam para que isso nunca aconteça. Afinal, se Anastácia chegar até o rapaz, eles perdem o direito à herança. Por obra do acaso, Sandra conhece Ernesto (Eriberto Leão), e os dois logo percebem que têm muita sintonia e que podem se dar bem juntos. Começam uma parceria, que também dá direito a momentos de romance. Eles elaboram um plano para afastar de vez a sombra desse herdeiro. Por enquanto, Ernesto nem sonha que o filho da milionária Anastácia é o caipira que vive atrás de Filomena (Débora Nascimento). E, com os vilões no caminho, o reencontro de mãe e filho será um desafio quase impossível de se vencer.

Outras tramas

O comprador de fazendas

Depois que Candinho (Sergio Guizé) e Filomena (Débora Nascimento) vão embora, a fazenda Dom Pedro II entra numa fase pior ainda. A propriedade, que teve seus dias de glória – Quinzinho (Ary Fontoura), o dono, garante que Dom Pedro II já foi próspera – se encontra em total decadência. Cunegundes (Elizabeth Savalla), conhecida como Dona Boca de Fogo, por ser muito brava, é quem realmente manda na família e nos negócios. Apesar da resistência do marido, ela decide colocar a propriedade à venda. Através de um anúncio no jornal, surgem vários interessados, mas todos desistem quando se deparam com o péssimo estado de conservação do lugar. Até que chega o telegrama de um possível comprador, avisando que estará lá em 15 dias e gostaria de ficar hospedado para conhecer bem o local. Cunegundes, então, tem a ideia de “maquiar” a propriedade. Chama todos os seus credores – o veterinário, o dono do armazém, o alfaiate – e diz que, para receber o dinheiro que falta, precisam emprestar um pouco mais, explicando seu plano. Todos decidem colaborar para criar um novo cenário e deixar a fazenda linda e farta de comida e animais, além de os moradores sempre bem vestidos. Cunegundes também conta com a ajuda da cunhada, Eponina (Rosi Campos), e da empregada Manuela (Dhu Moraes), que há anos trabalha sem receber. A fazenda passa por uma “revolução” até que chega o comprador, um rapaz elegante, chamado Romeu (Klebber Toledo). Ocorre que Romeu é um grande vigarista, que vive de aplicar golpes. A jogada é hospedar-se em fazendas à venda, só para passar dias de boa vida, comendo do bom e do melhor, e depois partir, sem comprar nada. Romeu é tratado como rei na Dom Pedro II e de quebra conhece Mafalda (Camila Queiroz), por quem se interessa imediatamente. Os dias passam e ninguém entende por que Romeu não se decide pela compra e nem vai embora. Mas o tiro sai pela culatra e o rapaz se apaixona verdadeiramente por Mafalda. A moça também se encanta por ele, mas já andava atraída por Zé dos Porcos (Anderson Di Rizzi), que foi trabalhar na fazenda no lugar de Candinho. O dilema está armado. Será que Romeu irá conquistar Mafalda e se transformar em um novo homem?

O drama de Maria

Na cidade de São Paulo, vive Maria (Bianca Bin), uma moça absolutamente romântica, filha de Ana (Débora Olivieri) e Severo (Tarcísio Filho), e irmã de Alice (Nathalia Costa) e Braz (Rômulo Neto). Apaixonada por Leandro (Pedro Brandão), ela descobre que está grávida. O namorado imediatamente promete se casar com ela, mas uma tragédia impede que os planos dos dois se concretizem. Desolada e em busca de apoio, Maria vai atrás de sua mãe e pede ajuda, mas o pai não recebe bem a notícia. Severo é um homem arrogante e rígido ao extremo com a família. Sem dó nem piedade, ele expulsa a filha de casa. Ainda mais desamparada, Maria pede abrigo na pensão de Camélia (Ana Lúcia Torre), para quem já trabalhava como ajudante de costura. Maria fica morando de favor no local, mas por pouco tempo. Anastácia (Eliane Giardini), que é freguesa de Camélia, vai provar um vestido e conhece a moça. Ela se sensibiliza com a história de Maria, muito parecida com sua própria história de vida, e a convida para trabalhar em sua casa. Maria passa então a viver na mansão de Anastácia, mas sofre com os maus-tratos de Sandra (Flávia Alessandra) e Celso (Rainer Cadete).

Claudio e seu jardim

De seu primeiro casamento, Dr. Araújo (Flávio Tolezani), advogado de Anastácia (Eliane Giardini), teve um filho, Claudio (Xande Valois), um menino tímido que contraiu poliomielite quando mais novo. Sempre sobre uma cadeira de rodas, Claudio sofre com a ausência da falecida mãe e se sente diferente das outras crianças. Para completar, a madrasta Ilde (Guilhermina Guinle) o trata muito mal, especialmente quando o pai não está por perto. Como um refúgio para tantos problemas, Claudio passa a viver em um mundo de fantasias em seu “Jardim Secreto”, que fica nos fundos de sua casa, vizinha à mansão de Anastácia (Eliane Giardini). Os momentos de solidão acabam quando ele conhece Alice (Nathalia Costa), irmã mais nova de Maria (Bianca Bin), que vai morar na mansão com a irmã. As crianças desenvolvem uma bela amizade que acaba o encorajando. Mais animado, Claudio passa a enfrentar a madrasta e começa a ter vontade de fazer um tratamento para conseguir se locomover melhor.

A radionovela de Êta Mundo Bom!

As novelas de rádio, muito comum no cotidiano da década de 1940, permeiam a trama de Êta Mundo Bom!. Diversos personagens acompanham a radionovela “Herança de Ódio”, que é patrocinada pelo sabonete Nuvem de Rosa, produto da fábrica de Anastácia (Eliane Giardini), mãe de Candinho (Sergio Guizé). “Herança de Ódio” conta o drama de um homem que defende sua família em nome da honra. A heroína da história é Cristina, interpretada por Olímpia Castelar (Neusa Maria Faro). Embora seja uma mulher madura e corpulenta, Olímpia se comporta como a mocinha romântica e frágil da radionovela, o que gera momentos divertidos na trama. O responsável pelos efeitos sonoros é Evandro (Cláudio Tovar), que mora na pensão de Camélia (Ana Lúcia Torre). Ele é um homem discreto e de poucas palavras, mas que desperta em Candinho (Sergio Guizé) o interesse pelo mundo das novelas de rádio. Sons de campainha de telefone, máquinas de escrever, cavalos passando, entre outros, são reproduzidos com maestria por Evandro.

Gshow – “Herança do Ódio” na internet

A radionovela ouvida diariamente pelos personagens de Êta Mundo Bom! será apresentada na íntegra pelo Gshow. Criado por Walcyr Carrasco, o projeto – uma adaptação da obra homônima do autor Oduvaldo Vianna – também mostra os bastidores das histórias que os personagens da novela ouvem no rádio. Os episódios serão exibidos semanalmente. Clipe oficial de Gusttavo Lima e webdocumentário em homenagem ao ator Amácio Mazzaropi também são algumas das novidades que o Gshow preparou para Êta Mundo Bom!. Em uma ação inédita, o portal lança o clipe oficial da música “Quem Vem de Longe”, do cantor Gusttavo Lima, tema do protagonista da nova trama das seis. No vídeo, gravado na cidade cenográfica da novela, a origem humilde do artista, em Minas Gerais, é colocada em paralelo com a história de Candinho (Sergio Guizé) em Êta Mundo Bom!. Uma versão exclusiva do clipe será exibida pelo Gshow em janeiro. Para homenagear o personagem Jeca, vivido por Amácio Mazzaropi, no filme “Candinho”, em 1954, o Gshow lança um documentário. Com depoimentos exclusivos do diretor-geral da novela Jorge Fernando; dos atores Roberto Pirillo e André Luiz Toledo, que contracenaram com Mazzaropi; de Sergio Guizé e Anderson Di Rizzi, atores de Êta Mundo Bom!, além do pesquisador Claudio Marques, a produção mostra ainda imagens do acervo do artista, fotos e trechos de filmes, detalhes da vida do ator e exemplos do legado que deixou para o cinema brasileiro. E, em uma série especial de vídeos, o Gshow mostra ao longo da novela de que forma diversas ações do dia a dia eram feitas no passado. Como as pessoas passavam roupa sem um ferro elétrico, de que forma os homens faziam a barba e como era cozinhar em um forno à lenha são exemplos de curiosidades a serem abordadas pelo portal.

As gravações em Paty do Alferes, Vassouras, Teresópolis e São Paulo

Sob o comando do diretor Jorge Fernando, a equipe de ‘Êta Mundo Bom!’ começou os trabalhos por três cidades do interior do estado do Rio de Janeiro – Paty do Alferes, Vassouras e Teresópolis – e depois seguiu para São Paulo. Ao todo foram três semanas de gravação. “Tenho tentado fazer do set um lugar de prazer, harmonia e energia positiva, o verdadeiro “Êta Mundo Bom!”, conta Jorge Fernando. Em Paty do Alferes e Teresópolis, as gravações aconteceram em fazendas. Para as cenas em Vassouras, o cenário utilizado foi o centro histórico. Em São Paulo, foram muitas as locações, a maioria em lugares emblemáticos da cidade e que ainda representam uma São Paulo dos anos 1940, como o Viaduto Santa Ifigênia, Estação da Luz, Parque da Luz, Palácio dos Cedros, Teatro Municipal, Pátio do Colégio, Museu da Imigração, entre outros. Cerca de 100 pessoas estiveram envolvidas nas viagens, sem contar a média de 60 figurantes por dia nas gravações em São Paulo. A equipe de figurino também teve bastante trabalho. Foram transportadas para as viagens 18 araras de roupas, e, para cada, acompanhavam três caixas com acessórios, como chapéus, luvas, sapatos e bijuterias. Tudo isso para vestir o elenco e figurantes. “Em novela de época a logística com figurino é mais trabalhosa. Precisamos vestir guardas, engraxates, estudantes, com toda a riqueza de detalhes que existia”, explica a figurinista da novela, Beth Filipecki. Os protagonistas, Sergio Guizé e Débora Nascimento, e os antagonistas, Eriberto Leão e Flávia Alessandra, participaram das primeiras gravações, além de outros nomes do elenco. Guizé teve a companhia de um colega mais que especial, o burro Juca, que “interpreta” Policarpo, o amigo fiel e inseparável de Candinho. “Estou adorando conviver com ele, é muito doce. Adoro animais e tenho facilidade para lidar com eles”, conta o ator.

A preparação do elenco com aulas de dança e prosódia

Tango, bolero, charleston, mambo, entre outros ritmos, passaram a fazer parte da rotina do elenco de ‘Êta Mundo Bom!’ que grava no núcleo do Taxi Dancing. Durante três meses, Eriberto Leão, Débora Nascimento, Priscila Fantin, Rainer Cadete, Marianna Armellini, Klebber Toledo e Maria Carol fizeram aulas de dança de salão com o coreógrafo Caio Nunes. “Já tinha certa experiência com dança, mas, para mim, essas aulas foram fundamentais na construção da personagem”, conta Priscila Fantin, que interpreta a Taxi Girl, Diana. Já Eriberto Leão nunca tinha feito dança de salão e se apaixonou por dois ritmos: tango e bolero. “Dançava forró e valsa intuitivamente, mas dançar bem não é fácil. Como estamos construindo personagens, ganhamos uma motivação que transcende às dificuldades”, explica o ator, que usou o aprendizado para compor outras facetas de Ernesto. “A maneira como ele se movimenta, comunica e se veste também é influenciada por esse universo”, conclui. Os atores do núcleo da fazenda Dom Pedro II tiveram aulas de prosódia com a instrutora de dramaturgia Íris Gomes da Costa. O objetivo foi aprender o sotaque caipira do interior de São Paulo, onde vivem na trama. Nem para Camila Queiroz, que é natural de Ribeirão Preto, falar “caipirês” é tarefa fácil. Ela explica que para interpretar a ingênua Mafalda precisou acentuar seu sotaque. “O sotaque da personagem é muito mais forte porque ela nasceu em outra época e mora numa fazenda isolada, no interior do Interior. Estou caprichando bastante nos erres”, conta, aos risos. Até para a experiente Elizabeth Savalla, que vive Cunegundes, a matriarca da fazenda, foi complicado aprender o sotaque. “Minha personagem é bem faladeira. Quando vi a quantidade de diálogos e de expressões caipiras nas cenas dela, pensei, meu Deus, como vai ser isso”, diverte-se. Para Dhu Moraes e Jeniffer Nascimento, as aulas foram diferentes. Elas interpretam, respectivamente, as empregadas Manuela e Dita, que vieram do interior de Minas. Outra turma se formou para algumas pessoas que compõem o núcleo de São Paulo. “O Rômulo Neto tem sotaque carioca forte e o Rainer Cadete é de Brasília, por exemplo. Foi preciso adequar a forma de falar de alguns atores para a do paulistano na década de 1940”, explica o diretor Jorge Fernando.

Cenografia e produção de arte: fidelidade e riqueza de detalhes

Após as externas no interior do Rio e em São Paulo, quase todas as gravações de Êta Mundo Bom! concentraram-se na Globo. Essa opção exigiu um trabalho intenso para os cenógrafos José Claudio e Eliane Heringer: criar uma enorme cidade cenográfica da Grande São Paulo. Em uma área de aproximadamente 11.000m² foram reproduzidos o centro da cidade, a área residencial – que abriga duas mansões, a de Anastácia (Eliane Giardini) e a do advogado Araújo (Flávio Tolezani), além da casa de Pancrácio (Marco Nanini) – e os interiores de cenários importantes na trama, como a loja de tecidos de Severo (Tarcísio Filho), a boutique de Emma (Maria Zilda Bethlem), a confeitaria e o restaurante onde alguns personagens se encontram. “Pesquisamos muito a arquitetura de São Paulo dos anos 1940. Usamos diversas referências de prédios e casarões do centro da cidade. São Paulo tem uma grandiosidade que é difícil dimensionar, algo encantador e opressor ao mesmo tempo. Então procuramos imprimir essa escala da cidade, que nos anos 1940, período pós- guerra, com a imigração chegando em massa, tinha uma circulação muito grande de pessoas e muito espaço sendo preenchido” explica o cenógrafo José Claudio. Além da Cidade Cenográfica de São Paulo, foi construída na Globo a sede da fazenda Dom Pedro II, onde vive a família de Cunegundes (Elizabeth Savalla) e Quinzinho (Ary Fontoura). A propriedade é retratada nos anos 1920, quando Candinho (Sergio Guizé) é acolhido, e nos anos 1940, após a passagem de tempo. Sem passar por reformas por muitos anos, devido à crise financeira da família, a fazenda foi se deteriorando, o que demandou novos esforços da equipe de cenografia. “Para mostrar essa deterioração, fizemos os telhados empenados, as paredes desgastadas, o reboco caindo um pouco”, conta a cenógrafa Eliane Heringer. O estilo da fazenda é típico do século XIX, com várias janelas iguais, piso em madeira e varandas com gradeado de metal e piso de ladrilho hidráulico. “Na trama, Dom Pedro II esteve na fazenda, então é um lugar que tem história. As fazendas do período do café eram muito horizontais e neoclássicas, nos baseamos nesse conceito”, ressalta Eliane. O processo de criação do interior das casas e comércios também exigiu bastante tempo de pesquisa para os cenógrafos. “Nos baseamos em fotos de família porque o interior das construções que ainda existem hoje estão muito modificados. Nas casas ricas se usava muito mármore, papel de parede e molduras. Nas casas simples também existiam cuidados com a decoração, mas os espaços eram menores e compartimentados”, descreve José Claudio. Um exemplo desse tipo de decoração é a pensão de Camélia (Ana Lúcia Torre), que tem diversos cômodos pequenos, sala de refeição e costura. Além das duas cidades cenográficas e dos interiores das casas, a dupla também precisou reproduzir uma estação de rádio da época, já que na trama existe a radionovela “Herança de Ódio”, que muitos personagens acompanham diariamente. “Pensamos na sonoplastia para imaginar os ambientes. Existe um aquário onde ficam os sonoplastas e a parte em que os atores falam em microfones suspensos e de mesa. E temos todos os equipamentos para fazer os sons de relâmpago, de água e de portas abrindo e fechando, por exemplo. São muitos detalhes, mas está tudo bem fiel à época, estamos muito satisfeitos”, enaltecem os cenógrafos. Dar vivência a todo esse intenso trabalho da equipe de cenografia está sendo uma experiência e tanto para a produtora de arte Isabela Sá, que tem várias novelas de época no currículo. “Em muitos anos de carreira, estou fazendo coisas novas, como a rádio e a fábrica do sabonete que patrocina a radionovela. Já produzimos 2.000 sabonetes em diversos formatos e cores”, conta a produtora, que se inspirou em sabonetes franceses, italianos e portugueses. “Sabonete, na época, era um artigo de luxo. Eles geralmente tinham desenhos de frutas e flores e eram perfumadíssimos”, conta. A logomarca da fábrica, que se chama “Aroma”, as embalagens dos produtos – a maioria das caixas é forrada de pano com estampas – e até outdoor da marca também estão sendo desenvolvidos pela equipe de Isabela Sá. A placa dos veículos, o dinheiro, louças, lençóis e utensílios também estão sendo criados pela produção de arte. “O que não conseguimos comprar em feiras e antiquários, produzimos. Nos preocupamos muito com o cenário das cozinhas porque são bem diferentes, principalmente entre as mansões e a fazenda. Na casa dos ricos, eu posso usar panela de cobre, mas não posso usar barro e ferro, por exemplo. Procuramos dar destaque aos objetos e mostrar para o telespectador a realidade daquele núcleo dentro da novela”, explica Isabela. A classe social dos personagens também é representada pelo aparelho de rádio que cada família tem em casa. A equipe comprou aparelhos bem diversificados em feiras de antiguidades. A produção de arte criou revistas semelhantes às que existiam na década de 40 para montar as bancas de jornais, além de carrinhos de flores e de frutas que eram muito comuns em São Paulo. O carrinho de pipoca de Candinho (Sergio Guizé) e Pirulito (JP Rufino) e até a cadeira de rodas de Claudio (Xande Valois) também foram confeccionados pela equipe. Já para o Taxi Dancing, um dos cenários mais presentes na novela, a produção de arte precisou adquirir todos os instrumentos da orquestra. E também pensar nos mínimos detalhes. “É um lugar quente, que transborda sedução, então sempre terá uma flor nas mesas. Temos que lançar mão de muitos artifícios para dar vida aos cenários de forma que fique bonito e real ao mesmo tempo”, ressalta Isabela.

Figurino e caracterização: simplicidade mesclada com glamour e estilo

Na grande São Paulo dos anos 1940, muitas mulheres se inspiravam nas divas do cinema para se vestir. A figurinista Beth Filipecki criou peças confeccionadas com renda, georgette e cetim para o figurino de algumas personagens que vivem na Capital. Nas roupas das dançarinas do Taxi Dancing e nas das vilãs Sandra (Flávia Alessandra) e Ilde (Guilhermina Guinle), além dos tecidos modernos, ela lança mão das cores “quentes”, como verde, violeta e vermelho. Os modelos dos vestidos são bem trabalhados: levam decotes, sobreposições e várias camadas de tecido nas saias. Já no núcleo da fazenda do interior de São Paulo, onde boa parte da novela acontece, os moradores são os típicos “caipirões”. Em seu vestuário, predominam tecidos como algodão e viscose, e as peças de roupas são feitas com materiais antigos, reaproveitados, para dar a sensação de muita vivência. Os tons passam pelo marrom, terra e alaranjado. “Na fazenda, as mulheres não se vestem conforme a moda, o diferencial das roupas são os bordados e outros detalhes que elas próprias faziam. Nessa novela tivemos que pensar em conceitos bem diferentes, o estilo da fazenda, com a brejeirice do interior, e o da cidade, mais sofisticado e moderno. E também diferenciar bem o masculino do feminino. Naquela época, as roupas de homens e mulheres eram completamente distintas”, explica a figurinista, que junto com sua equipe, e baseada em pesquisas através de livros, filmes e internet, criou o conceito de todos os figurinos. “É a maior diferença em fazer novela de época. E é muito interessante porque conseguimos trazer mais individualidade para cada personagem”, destaca. A empresária Emma, interpretada por Maria Zilda, exige uma inspiração a mais da equipe. A personagem tem uma loja de roupas e traz para o Brasil o estilo “sportswear” americano, bem diferente da moda europeia que era usada na época. “Nesse período que se aproxima da década de 50 começam a chegar calças com bolsos aparentes, cintos e outros elementos que traduzem o cotidiano da mulher que trabalha. Essa personagem tem o compromisso de trazer algo mais contemporâneo. A personagem da Flávia Alessandra também traz a modernidade, mas através da cópia das revistas, uma tradição que as brasileiras sempre tiveram”, compara Beth. Nos homens, quem mais foge do padrão é o vilão Ernesto, papel de Eriberto Leão, que usa ternos brancos de linho, e o detetive Jack, vivido por Davi Lucas. “Esse figurino foi inspirado no Sherlock Holmes. Ele usa cartola, e o corte do paletó parece uma casaca. Ficou muito interessante”, adianta. O figurino de Pancrácio (Marco Nanini) também é bastante inusitado. O personagem, um professor de filosofia desempregado, usa vários disfarces para pedir esmolas nas ruas. “Já fizemos de tudo: mendigo cego, mulher grávida. Quando não está disfarçado, ele costuma usar terno cinza, uma cor neutra, que funciona como passagem entre um disfarce e outro”, explica Beth, que teve bem menos trabalho com o figurino do protagonista, Candinho (Sergio Guizé). “Ele usa sempre a mesma roupa, que é calça pescando siri e camisa com suspensório e colete. E a roupa está sempre surrada, com a terra impregnada que não sai mais”, descreve a figurinista, que conta com uma equipe de figurinistas, camareiros, costureiras e alfaiates para realizar o trabalho. As equipes das áreas de Figurino e Caracterização trabalham sempre juntas. O visual das mulheres que se arrumam de forma mais moderna e ousada para a época terá sobrancelhas arqueadas, olhos delineados e com rímel. Os batons e esmaltes têm cores fortes, como vermelho e rosa shock. Nos cabelos, elas usam badoches – rolos na lateral, marca dos anos 40 –, ondas largas ou penteados com as pontas viradas para cima. Para as personagens que se arrumam de forma mais clássica, a maquiagem é básica e leve, com tons nudes e bem naturais, e os penteados, mais simples. “Naquela época tudo era muito diferente. Tinham as loiras platinadas, como é a personagem da Flávia, as ruivas e as que não pintavam o cabelo. As que se arrumavam mais e outras que se arrumavam bem menos. Temos um pouco de cada comportamento da época nas personagens”, conta Sérgio Azevedo, responsável pela caracterização da novela. A maquiagem das mulheres da fazenda é apenas corretiva, pois elas não tinham acesso a esses produtos. “Até o batom é para parecer que não estão usando nada. O visual da Mafalda, por exemplo, é o mais ‘clean’ de todos. No cabelo, ela só usa duas tranças”, exemplifica, referindo-se à personagem de Camila Queiroz. Os homens da década de 40 usavam gomalina no cabelo – espécie de gel – e o que os diferenciava era a forma de pentear os fios – para o lado, para trás ou partido ao meio. “Quem seguia a moda, usava gomalina. Os outros usavam o cabelo natural. E os cortes de todos eram sempre bem curtos”, explica Sérgio. O “bon vivant” Celso (Rainer Cadete) e o detetive Jack (Davi Lucas) ousam mais no visual usando topetes. Já Ernesto adere ao bigode. “O bigode era muito comum, mas preferimos não marcar tanto os personagens”, justifica o caracterizador.

‘Êta Mundo Bom!’ é escrita por Walcyr Carrasco, com a colaboração de Maria Elisa Berredo, Daniel Berlinsky, Marcio Haiduk e Claudia Tajes. A direção geral e de núcleo é de Jorge Fernando, que comanda a novela com os diretores Marcelo Zambelli, Ana Paula Guimarães e Diego Morais.

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Wandreza Fernandes
Wandreza Fernandes
Editora chefe do Portal Área VIP e redatora há mais de 20 anos. Especialista em Famosos, TV, Reality shows e fã de Novelas.