Sérgio Guizé fala do amadurecimento de Candinho em ‘Êta Mundo Melhor!’

Prestes a estrear em ‘Êta Mundo Melhor!’, Sérgio Guizé conversou com a imprensa em uma abertura de gravação para falar da novela. O ator acredita que Candinho amadureceu, assim como o artista. “Eu acho que ele continua com a sua essência, porque o bom homem não perde o caráter, e claro, ele envelheceu como eu, tem uma bagagem, eu sinto que eu estou mais preparado”, acredita.

Para Guizé, muitas coisas aconteceram na trajetória do personagem para que fosse possível essa mudança. “Muita água passou por debaixo da ponte, ele perdeu a mãe, que ele buscava  na primeira, isso tem um impacto gigantesco na vida de qualquer um. E agora ele está rico. Antes ele não tomava café, agora tem cafés maravilhosos na casa dele em São Paulo. Eu sinto que a personagem rende muito. Qualquer situação que você coloca pro palhaço, que é um personagem construído em cima de Chaplin, Mazzaropi, qualquer situação que você coloca ele, acaba ficando divertida”, define.

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Contracenar com as crianças é muito gratificante para o personagem. “Eu me dou muito bem com eles, eu sinto que o Candinho é uma criança também, super ingênuo, gravo mais com o Isaac (Amendoim) e o Davi (Malizia), que vai fazer o Samir, meu filho; dividir esse espaço tempo com eles, porque geralmente é tudo tão sério, eu acabo brincando de trabalhar, eu adora estar com eles em cena, grandes atores mirins”, elogia.

Questionado se teve algum receio de fazer o Candinho de novo, ele disse que era um sonho. “Eu não imaginava que seria uma novela, por ter uma parceria de alguns trabalhos com o Walcyr e adorar o trabalho dele, ele me dá algumas responsabilidades: ‘escrevi uma peça do Candinho em Nova York’ (rs), um filme… mas uma novela… dez meses vivendo essa energia de novo, eu vivo cada personagem como se fosse o último.  Eu vejo o Candinho como uma possibilidade de aprofundar essa afinidade artística com o Walcyr (Carrasco) e com a Amora (Mautner). Eles me colocam em várias fogueiras e essa está sendo a grande responsabilidade. Eu tenho muito orgulho desse personagem, eu tenho muito orgulho dessa história que eu construí através dele, gostaria muito de ser lembrado por ter feito o Candinho”, afirmou.

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O ator lembrou também da direção de ‘Êta Mundo Bom’ e de Jorge Fernando, que morreu em 2019. “Eu sinto saudades do Jorginho (Fernando, diretor), porque ele construiu isso também e não tem como não lembrar dele, ele ajudou a construir o personagem. Mas eu sinto que ainda tinha muita vela pra queimar. Os personagens novos estão surgindo através dessa trajetória do Candinho, que foi criada através dos personagens da história antiga, dessa direção que nos trouxe até aqui, eu acho que a Amora (Mautner) está aproveitando o melhor de tudo isso, tudo que deu certo na primeira versão. O Policarpo, que nessa versão é a Juliana, na primeira versão era o Juca, um humor, que já tinha bastante, música, eu sinto que nessa versão vamos trabalhar bastante com música. Tem tudo pra conquistar os fãs como tem conquistado a gente, principalmente o elenco novo”, garante.