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Seis fazendas e cerca de 150 pessoas foram envolvidas nas gravações de ‘Pantanal’ no Mato Grosso do Sul

Visita à fazenda de Almir Sater foi essencial para a definição dos locais de gravação de ‘Pantanal’.

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Redação
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Pantanal - José Leôncio e Joventino
Pantanal – José Leôncio e Joventino (Globo/João Miguel Júnior)

Uma visita à fazenda de Almir Sater foi essencial para a definição dos locais de gravação de ‘Pantanal’. O autor Bruno Luperi, o diretor artístico Rogério Gomes, o cenógrafo Alexandre Gomes de Souza e a gerente de produção Luciana Monteiro estiveram no Pantanal ainda em 2020, após o anúncio da nova versão da novela original de Benedito Ruy Barbosa, para buscar os locais mais bonitos – e viáveis – para esta produção.

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Almir Sater, que deu vida ao peão Trindade na novela de Benedito, agora interpreta o chalaneiro Eugênio no texto de Bruno. O cantor e ator comprou as terras que possui hoje no Pantanal 30 anos atrás, logo que as gravações, dirigidas por Jayme Monjardim, terminaram. “’Pantanal’ foi um divisor de águas na minha vida. Comecei a trabalhar muito, como nunca antes, ganhei meu dinheirinho e logo comprei essa terra aqui onde estamos. Insisti 10 anos para que a antiga proprietária me vendesse, antes da novela. Quando fiz Pantanal ela aceitou. Mas precisei comprar os fundos da fazenda primeiro para ela me vender a parte na beira do rio. Aí fui virando fazendeiro também”, comenta.

Ao receber a equipe da nova versão em sua fazenda, Almir contou que depois de muita procura, Jayme havia escolhido aquele local e que eles não encontrariam nada muito diferente do que o diretor encontrou na época. Portanto, ainda hoje, aquelas seriam as locações ideais para as gravações. “Eu soube que iriam regravar, achei bacana. De repente estou em casa, chegam Papinha (Rogério Gomes), Bruno, Alexandre e Luciana para nos visitar. Estavam escolhendo locações e aí vi que era sério. Eu falei: olha, o Jayme andou seis meses antes procurando um local até que ele chegou aqui. Começando daqui vocês já partem de um lugar que foi bom. Eles foram visitar outros lugares, mas sentiram que era aqui. Apresentamos fazendas perto, pessoas que poderiam receber a equipe e tudo deu certo”, complementa Almir.

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Para Alexandre Gomes de Souza, cenógrafo, as fazendas que conheceram na ocasião reuniam o pacote de cenários que precisavam para representar da melhor maneira as cenas da novela. “Quando viajamos ao Pantanal para a escolha das locações, não sabíamos exatamente o que esperar. Sabíamos, é claro, da exuberância e da riqueza da região e era o que buscávamos. Ao chegarmos, visitamos algumas fazendas e conhecemos toda aquela região da Nhecolândia. Ao nos depararmos com tudo aquilo, não havia dúvidas de que encontramos o local ideal, que não por coincidência foi o mesmo local onde as gravações da novela escrita por Benedito e dirigida por Jayme Monjardim aconteceram há mais de 30 anos. É um dos lugares mais bonitos do Pantanal e, com o empenho de toda a equipe, da produção e da direção, conseguimos viabilizar as gravações novamente agora, para esta nova versão. Foram seis fazendas que deram suporte direto para as gravações, sendo três delas usadas como locação, contendo rio, casa, árvores, descampado, baías e tudo mais que era fundamental para as nossas cenas“.

Pantanal - José Leôncio e Eugênio (Globo/João Miguel Júnior)
Pantanal – José Leôncio e Eugênio (Globo/João Miguel Júnior)

Diante de tantas possibilidades no Pantanal, a equipe optou por não construir cidade cenográfica no Rio de Janeiro. “Com a diversidade de paisagens que tínhamos no Pantanal, não fazia sentido termos uma cidade cenográfica para representar o local no Rio de Janeiro. Por isso, optamos por construir nos Estúdios Globo os cenários fixos, como o interior da casa de José Leôncio, a tapera da família Marruá e o galpão dos peões, e outras áreas internas”, finaliza Alexandre.

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O local escolhido fica a cerca de quatro horas da cidade mais próxima, Aquidauana. Ao redor, somente fazendas e natureza selvagem. As seis fazendas dão suporte diretamente à produção, seja para hospedagem, para gravação ou almoxarifado, e algumas outras dão suporte indireto. Além de bastante espaço e pessoas, é preciso uma logística bem detalhada e organizada para dar conta do recado. “Foram 12 caminhões para contemplar todo o material de produção, produção de arte, cenografia, figurino, caracterização e tecnologia. Normalmente esses caminhões suportam 12 toneladas. Os veículos estavam bem cheios, então estimamos que tenha sido cerca de 144 toneladas de material. Tivemos que fazer o transbordo para caminhões 4X4 para levar para dentro do Pantanal. Para cada caminhão baú, usávamos em média três ou quatro caminhões 4X4”, explica a gerente de produção Luciana Monteiro.

Entre funcionários das fazendas, transporte, equipe e elenco, cerca de 150 pessoas estiveram envolvidas diretamente com as gravações no Pantanal no segundo semestre de 2021. Toda essa movimentação foi necessária para gravar “apenas” de 30 a 40% da obra. “Nos primeiros quatro blocos temos 40% das cenas aqui. Depois disso, passa a ser somente 20% de Pantanal. Ainda assim, pela logística e produtividade, a maior parte dos meses de gravação é no Pantanal. No Rio de Janeiro temos uma produtividade muito maior e conseguimos diminuir o tempo. São muitos os imprevistos. Estive no Pantanal três vezes antes de começarmos a gravar. Muita coisa a gente previu, sabíamos que seria difícil, por exemplo, questão de combustível, ter que comprar e estocar para atender gerador, barco etc. Sabíamos que não seria simples trazer os equipamentos e as pessoas, o transbordo de tudo que vem do Rio em caminhão baú, tudo isso foi previsto. Ainda assim vira e mexe somos pegos de surpresa com algo”, comenta Luciana.

Pantanal - Fazenda José Leôncio
Pantanal – Fazenda José Leôncio (Globo/João Miguel Júnior)

Pantanal’ é escrita por Bruno Luperi, baseada na novela original escrita por Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Rogério Gomes, direção de Walter Carvalho, Davi Alves, Beta Richard e Noa Bressane. A produção é de Luciana Monteiro e Andrea Kelly, e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.

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