
As chamadas de ‘Três Graças’ começaram a ser divulgadas. A novela das nove da Globo, que vai entrar no lugar de ‘Vale Tudo’, estreia no dia 20 de outubro. Um dos assuntos que viralizaram nas redes sociais foi o sotaque dos personagens, como o do ator Murilo Benício, que vai viver o vilão Santiago Ferette.
Em coletiva de imprensa para falar da novela, na qual o Área Vip esteve presente, Murilo Benício falou sobre o sotaque. “Alguém achou que fosse minha essa ideia (de ter sotaque). Não foi. Eu lembro que a gente foi almoçar e a Grazi falou assim: ‘Ai, que bom, pela primeira vez na vida eu vou poder fazer o meu sotaque. Vou ficar muito à vontade’. Aí eu disse: ‘Graças a Deus, porque eu sou péssimo de sotaque’. Quando voltamos, o Luiz Henrique Rios (diretor artístico da novela) falou: ‘Queria que você fizesse um sotaque paulista meio italiano’. Eu pensei: ‘Puxa vida, isso vai cair para mim’”, disse o ator.
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Na novela, o personagem é um empresário egoísta e inescrupuloso. Ele é casado com Zenilda (Andreia Horta), pai de Leonardo (Pedro Novaes) e Lorena (Alanis Guillen), e amante da vilã Arminda (Grazi Massafera). A fundação de Ferette recebe verbas públicas para adquirir medicamentos de alto custo e entregar em farmácias populares. Mas os remédios são placebos feitos de farinha.

Para Murilo, o sotaque é um dos pontos que menos importam na trama. “É uma procura. Mais do que o sotaque, o que estamos desenvolvendo e que eu acho que encaixa muito com a novela, é um universo próprio e descolado da realidade. Tem uma adequação, um começo em que as coisas ainda não estão tão seguras como vão estar daqui a pouquinho. Mas é um universo que vale a pena”, acredita.
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O diretor da novela, Luiz Henrique Rios, conta que existem vários sotaques entre os personagens. “Não existe um sotaque paulista. Eles trocam de bairro, trocam o jeito de falar. Não dá para criarmos um sotaque paulista. Construímos várias sonoridades nessa novela. O sotaque do Ferette, que meu amigo Murilo está brilhantemente pesquisando e desenvolvendo, é uma forma própria de falar. Eu conheço pessoas que têm uma sonoridade bem próxima da dele, não é fora da realidade. Vocês vão notar muitas variações. E essa é a ideia, sair do formal e construir um lugar”, analisou.






