A vilã mais temida da teledramaturgia brasileira voltou a ser alvo de debate entre os telespectadores. Uma pesquisa realizada pelo Datafolha na última semana trouxe à tona a opinião do público sobre qual deveria ser o desfecho de Odete Roitman no remake da novela ‘Vale Tudo‘. E o resultado surpreendeu: para a maioria, a personagem não precisa morrer.
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Segundo o levantamento, 47% dos entrevistados acreditam que a punição ideal para Odete, vivida agora por Débora Bloch, seria enfrentar a pobreza. Já 35% preferem que ela acabe atrás das grades. Apenas 4% apontaram a morte como destino merecido para a vilã.
Os números chamam atenção quando comparados à exibição original de 1988. Na época, Beatriz Segall deu vida à personagem e 38% dos entrevistados queriam ver Odete morta. A mudança mostra como a percepção do público evoluiu ao longo dos anos, revelando um desejo maior por justiça social do que pela eliminação da vilã.
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A pesquisa foi feita nos dias 8 e 9 de setembro de 2025, ouvindo 2.005 pessoas com 16 anos ou mais, em 113 municípios do Brasil. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Ainda segundo o levantamento, a rejeição a Odete é quase unânime: 86% defendem que a personagem deve ser punida por suas atitudes. O perfil de audiência da novela também foi mapeado: a maioria é composta por mulheres, pessoas negras e integrantes das classes D e E.
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Apesar das polêmicas envolvendo a trama, o remake segue bem avaliado. Para 65% dos entrevistados, a nova versão é considerada ótima ou boa. Outros 25% avaliam como regular, enquanto apenas 8% classificam como ruim ou péssima.
Colaborou: Joaquim Mamede
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