A jornalista Duda Dalponte foi vítima de agressões físicas praticadas por torcedores do Flamengo durante uma entrada ao vivo para o telejornal Jornal Hoje, exibido pela TV Globo, na última quarta-feira, dia 26 de novembro. O incidente ocorreu enquanto a repórter tentava passar as informações para o público, momento em que teve a sua integridade desrespeitada diante das câmeras.
As imagens que foram transmitidas mostram claramente os momentos em que a profissional de imprensa tem o cabelo puxado diversas vezes por pessoas que estavam ao seu redor na aglomeração. O registro da violência viralizou rapidamente nas redes sociais e gerou uma onda imediata de revolta no público, que condenou a atitude dos torcedores.
Depois do incidente, Duda Dalponte rompeu o silêncio e se manifestou em seus perfis nas redes sociais sobre o ocorrido, expondo o seu ponto de vista. No momento do desabafo, a comunicadora explicou que acabara de chegar em casa, sentindo-se exausta depois de um dia de trabalho que foi muito mais cansativo do que o normal devido ao estresse enfrentado. “Cheguei em casa agora pouco, depois de um dia cansativo. Geralmente é, mas hoje foi ainda mais por conta do episódio que aconteceu”, iniciou.
Ainda sobre a dinâmica dos fatos, Duda Dalponte disse que, em um primeiro momento, pensou ingenuamente que o puxão de cabelo fosse apenas algo acidental, comum em meio a multidões. Porém, nas vezes subsequentes em que sentiu os trancos em sua cabeça, a vítima compreendeu que se tratava de uma agressão deliberada e não de um simples esbarrão sem intenção.
“Da primeira vez achei que tinha sido sem querer, às vezes tem empurra empurra, muvuca, é normal. Na segunda vez entendi que foi proposital e na terceira eu virei pra tentar entender quem estava fazendo aquilo”, acrescentou.
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Para Duda Dalponte, não restam dúvidas de que o que aconteceu foi uma agressão física injustificável, que ultrapassou os limites do aceitável em coberturas. A profissional ressaltou que está acostumada a trabalhar com torcidas e sempre busca os locais mais seguros, estando preparada psicologicamente para eventuais tumultos, mas que existem linhas que não podem ser cruzadas.
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“Já levei bebida, tinta, tudo isso é do jogo. Mas tem algumas coisas que não são brincadeira. O que aconteceu foi uma agressão…”. Ao final, Duda Dalponte disse torcer para que esse tipo de coisa não volte a se repetir com nenhum colega e aproveitou para agradecer publicamente pelas inúmeras mensagens de solidariedade e carinho que recebeu após o ataque.
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