A organização fictícia que apresentou ao público Natalie (Débora Falabella), Luiza (Leandra Leal), Verônica (Taís Araújo) e Clara (Thainá Duarte) está de volta na segunda temporada de ‘Aruanas’, que estreia na Globo nesta terça-feira (09), depois de ‘Encantados’.
A continuação da série traz uma nova configuração para dar continuidade à discussão de assuntos importantes para a humanidade. “Na primeira temporada falamos de Amazônia, que para muitos está distante, e agora mostramos as causas de várias doenças respiratórias. Falamos de matriz energética, que tem reflexo em tempestades mais violentas, represas esvaziadas, aumento do nível dos oceanos, entre outras causas de um desequilíbrio ambiental causado pela atividade humana, e que tem consequência direta na vida da maioria das pessoas”, relaciona Estela Renner, autora da trama ao lado de Marcos Nisti.
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Para as ativistas da fictícia ONG Aruana, essa é uma guerra que não chegou ao fim. O quarteto volta em uma nova configuração, enfrentando outros grandes e importantes obstáculos que impactam diretamente a vida de todo o planeta. O desafio agora é contra uma epidemia silenciosa, que faz milhares de vítimas precoces ao redor do mundo e custa bilhões a economias internacionais: a poluição urbana.
Na nova produção, Verônica está afastada do grupo em função do envolvimento com Amir (Rômulo Braga), o ex-marido de Natalie. “A Verônica segue muito machucada por conta do que aconteceu no final da primeira temporada: a ruptura com a Natalie e a saída dela da Aruana. Então, a personagem agora se mostra bem fortalecida profissionalmente, mas muito frágil na esfera íntima”, ressalta Taís Araújo.
Sabendo que nada pode ser maior que a urgência em salvar o planeta, a dupla Natalie e Luiza precisa se reinventar e criar estratégias para manter a entidade funcionando. “Eu acho que os conflitos pessoais da Natalie estão muito maiores nesta segunda temporada. Ela vem de uma primeira temporada onde acaba rompendo uma amizade e uma parceria com a Veronica, se sobrecarrega na Aruana e ainda tem alguns conflitos com a personagem da Leandra Leal, a Luiza, por conta disso tudo, porque a relação fica um pouco desequilibrada quando a Veronica fica afastada. Acho também que outro motivo são os problemas emocionais que a Natalie não resolveu e que o público acompanhou durante a primeira temporada”, analisa Débora Falabella.
Natalie e Luiza recebem a ajuda financeira de Théo (Daniel de Oliveira). Filho de família rica e tradicional, dona de um frigorífico, Théo propõe inovações à organização, mas acaba instaurando um clima de desconfiança no grupo. E Théo é apenas uma das figuras que cruzarão o caminho das ativistas.
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A união entre as ativistas se torna mais forte para lutar contra um grande ameaça que se desencadeia no meio do caminho. Entre elas uma investigação na cidade fictícia de Arapós, um grande polo petroquímico que, após uma tragédia ambiental, foi transformada em símbolo de sustentabilidade urbana, sob a administração do prefeito Enzo (Lázaro Ramos). O que o grupo descobre, no entanto, é que, por trás dessa aura de cidade-modelo, pode haver um mistério decisivo para impedir a aprovação da emenda de uma Medida Provisória.
Nesta luta, Natalie e Luiza correm risco de morte e enfrentam adversários, como a lobista Olga (Camila Pitanga), que volta mais intensa e incisiva, com uma nova cartela de clientes e interesses. Um deles é Robert Johnson (Joaquim de Almeida), investidor estrangeiro e representante do setor petroleiro, Vito Neri (Cacá Amaral), empresário e proprietário da Petroclima, e Franco (Marcelo Laham), líder do Senado. A força da união feminina será o maior trunfo diante das tentativas de calar suas vozes.
“A Luiza continua movida pelos seus ideais, é uma mulher corajoso e destemida. A ONG Aruana está sem a Verônica, então ela e Natalie estão liderando a equipe sozinhas, o que provoca uma mudança de postura nas duas, gerando conflitos. Ela tem muita dificuldade em equilibrar a sua vida pessoal com o trabalho e acaba se sacrificando mais uma vez”, adianta Leandra Leal.
