Nesta segunda-feira (19), os jornalistas do SBT receberam uma ordem da chefia do departamento. Acontece que a partir de agora é proibido exibir tragédias e reportagens policiais, a ordem é para passar a focar em matérias educacionais, propositivas e classudas.
Segundo foi apurado pelo TV Pop, todos os editores-chefes dos telejornais do canal foram convocados para a reunião emergencial com a chefia de jornalismo. No encontro, o recado foi claro. Não será mais aceito sensacionalismo.
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As afiliadas que antes enviavam reportagens apelativas e sangrentas para abastecer o Primeiro Impacto e o Tá na Hora já foram avisadas que vão precisar passar a produzir conteúdos leves, que mostrem o lado bom da vida aos seus telespectadores.
Apenas em casos excepcionais, os telejornais da emissora estão liberados para fazerem cobertura de tragédias e de temas policiais. Mas, as matérias vão ser feitas sem imagens dos fatos, apenas com as inserções do stand-up dos jornalistas enviados ao local ou como uma nota pelada, lida pelo próprio âncora do informativo.
A nova determinação feita pela alta cúpula do SBT acabou caindo como uma verdadeira bomba para os seus colaboradores, que já estavam se preparando para estrear nos próximos dias, novos produtos, que até então, iriam ter foco na editoria policial.
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A nova ordem dada por Daniela Beyruti, vale dizer, já provocou uma onda de demissões no canal. Rafael Batalha, que era o principal repórter do Tá na Hora, foi demitido, e Rodrigo Garavini, que chegou a atuar como apresentador substituto no SBT News, aceitou uma proposta de uma TV do interior.
E o que tem se comentado nos bastidores do canal é que nos próximos dias mais demissões devem acontecer, pois, a maioria dos jornalistas contratados não estão habituados a cobrir amenidades e conteúdos fofinhos.