Terminou na polícia a gravação de uma pegadinha com Luiz Bacci que o programa de Gugu Liberato exibiu na quarta-feira (26). Três produtores do quadro foram detidos e levados algemados para o 23º DP (Distrito Policial), em Perdizes (na zona oeste de São Paulo). De acordo com o Notícias da TV, na delegacia, eles assinaram um termo circunstanciado por usurpação de função pública, por terem usado carros parecidos com os da Polícia Civil e por terem simulado uma blitz em via pública, sem a devida autorização da Secretaria de Segurança.
Os profissionais foram liberados cinco horas e meia depois, mas podem ser condenados a penas leves, como a prestação de serviços comunitários ou o fornecimento de cestas básicas.
Na pegadinha, o apresentador Luiz Bacci foi surpreendido por uma blitz da polícia e teve seu carro revistado. Enquanto Bacci conversava com figurantes disfarçados de policiais, o cão de estimação do apresentador foi raptado, o que deixou o jornalista indignado.
Moradores da Barra Funda, na vizinhança da Record, onde ocorria a gravação, estranharam a movimentação e acionaram a polícia. Na hora em que os policiais de verdade chegaram ao local, por volta das 13h da última segunda-feira (25), Gugu, Bacci e a jornalista Fabíola Reipert, que participou da pegadinha, já tinham ido embora.
Os dois carros usados na falsa blitz tinham adesivos e sirenes iguais aos dos veículos da Polícia Civil. Os automóveis foram adereçados por uma empresa contratada pela Record e submetidos à perícia na polícia. “Fazer uma blitz falsa na via publica é um perigo enorme. Há o risco de um traficante cheio de drogas passar atirando em todo mundo e causar uma tragédia”, disse ao Notícias da TV o delegado Lupercio Antonio Dimov, que atendeu a ocorrência.