Em abril deste ano, quando surgiu no ar por alguns segundos a imagem de “Carrossel”, na metade de um filme em exibição, muitos acharam que se tratava de uma falha técnica do SBT.
Dias depois, a “falha” se repetiu uma, duas, cinco vezes ao dia, sempre com imagens da novelinha infantojuvenil surgindo no meio de um programa da emissora.
Propaganda subliminar? Sim, mas devidamente autorizada pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR).
Apesar das reclamações e das tentativas de denunciar o canal por prática de propaganda ilegal, a nova campanha do SBT está mais do que regularizada.
De acordo com a coluna Outro Canal do jornal Folha de S.Paulo, o que poucos sabem é que a ideia partiu do próprio Silvio Santos. Em uma de suas viagens ao EUA, o dono do SBT visitou agências de jovens publicitários e acabou se interessante pelo formato de anúncio. Cópia? Não. SS pagou pela ideia, é um projeto licenciado, e a trouxe para o seu departamento de vinhetas implantar no ar.
Após a autorização do Conar, a campanha subliminar de “Carrosel” entrou na programação.
Segundo diretores do canal, a ordem é usar a ferramenta de divulgação com parcimônia, para não afugentar o telespectador. A concorrência já está de olho na ideia.
