Em mais um lançamento original, o Globoplay reuniu o elenco de ‘Rio Connection’ no Kinnoplex Leblon, no Rio, na noite de terça-feira (21). A série, que tem parceira da Sony Pictures Television e Floresta, é ambientada nos anos 1970 e apresenta a história de três criminosos europeus que estabeleceram no Brasil um ponto estratégico do tráfico de heroína para os Estados Unidos.
O elenco mistura atores norte-americanos, franceses, italianos e brasileiros numa série produzida originalmente em inglês e dublada em português. Entre os nomes que estrelam a produção estão Valerio Morigi, Raphael Kahn, Brian Townes e Aksel Ustun, além dos brasileiros Marina Ruy Barbosa, Maria Casadevall , Bruno Gissoni, Carla Salle, Rômulo Arantes Neto, Nicolas Prattes, João Côrtes, Renata Sorrah, entre outros.
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O Área VIP foi conferir o lançamento e um dos principais pontos abordados pelos atores foi a mistura de atores nacionais e internacionais e a barreira do idioma. Além disso, a série começou a ser produzida na pandemia do coronavírus, mais um obstáculo para os envolvidos.
Marina Ruy Barbosa, que interpreta Ana, uma cantora de boate na série que se envolve com a máfia, falou sobre o trabalho internacional. “Essa série foi desafiante em vários aspectos pra mim. De modo geral, acho que pra todo mundo, o fato de a gente gravar na pandemia, de forma espaçada, a gente começou as preparações online. Como a gente tinha todo esse cuidado por conta do Covid, as gravações foram um pouco mais demoradas”, lembrou a atriz, que fez teste para ganhar o papel.
O ator norte-americano Brian Townes já participou de outras produções nacionais como ‘Bacurau’ e ‘Marighella’, e falou sobre mais essa experiência. “Foi interessante, essa produção foi a convivência entre diversas (culturas). Impressionante como dominaram, os ingleses, os francesas, todo mundo se encontra nessa linguagem como matéria prima. Todo mundo tem uma coisa em comum, a alma de contar histórias, essa parte foi bacana. Todo mundo se encontrar, se desenvolver contando essa história”, destacou.
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Mauro Lima, autor e diretor da série, também ressaltou a mistura de idiomas ao longo das gravações. “As vezes era um pouco esquizofrênica”, brincou. “Quando tinha um problema pra explicar era mais complicado. Eu peguei Covid, por exemplo, tinha que explicar: ‘Galera, não chega perto que eu estou com Covid’. No primeiro dia (de gravação). Mas essa gama de sotaques que é interessante também”, analisou.
João Côrtes, que interpreta um diplomata envolvido com o tráfico de drogas, foi um dos que se sentiu mais à vontade com o idioma. “Foi muito gostoso o processo, eu adoro falar inglês e tenho uma naturalidade com a língua. É muito gostoso poder exercer o ofício em uma outra língua e descobrir de que maneira isso afeta a maneira de você se comunicar e como você pode brincar com a dinâmica e o tom, meu personagem é bem excêntrico e extravagante, então da pra brincar. Foi bem divertido nesse sentido”, garantiu.
Nicolas Prattes, que vem se destacando por vários trabalhos, interpreta um italiano dos anos 70, ainda lembrou que além de falar outro idioma, os artistas brasileiros tiveram que dublar seus próprios personagens. “A parte da dublagem é que é um capítulo a parte, você estar se vendo falando em outra língua e depois você falar sua língua mãe se vendo falando outra língua, é você com você, não é vendo um outro ator. É uma experiência nova, eu nunca tinha passado. Mas foi bem rica essa experiência. Foi desafiante bom”, afirmou o ator.
Bruno Gissoni também falou um pouco de seu personagem e da série: “Eu faço o Bruno Leggeri, meu xará. É um personagem muito interessante, amei fazer. Ele está ligado diretamente a essa trama, porque é a conexão no Rio de Janeiro com tudo que vai acontecer de ilegal nessa série“, pontuou o ator.