Joel Datena lamenta morte e desabafa ao vivo: “Esse tipo de gênio aqui é imortal”

Joel Datena, jornalista e apresentador do ‘Brasil Urgente‘ (Band TV), comunicou e lamentou a morte do Arlindo Cruz, aos 66 anos, nesta sexta-feira, 8 de agosto. O comunicador, que era muito admirador do trabalho do artista musical, abriu o coração ao falar sobre o falecimento do querido artista.

“Nós perdemos, hoje, um dos monstros da música brasileira. O Arlindo Cruz, que me encantou inúmeras vezes e encantou a todos vocês por muitas vezes também, é um dos maiores compositores da história da música brasileira. O maior, com certeza, quando falamos de letras voltadas para o samba”, iniciou ele, ao vivo, na Band.

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O apresentador relatou que está com um mix de sentimentos após a morte do ídolo do samba e detalhou ao público: “Eu estou vivendo agora meio que um misto. É aquele momento que você não sabe se você tem que aceitar ali da melhor forma possível a ponto de se desprender a ponto de dizer ‘Arlindo, parta com Deus’ ou se você fica com aquele sentimento de ‘pô, eu queria que ele ficasse mais com a gente aqui'”.

O comunicador explicou a motivação para ter feito a declaração acima: “Estou falando isso porque não é segredo para ninguém que o Arlindo Cruz, em 2017, teve um AVC (Acidente Vascular Cerebral) que agrediu muito, infelizmente, o cérebro dele. Não é à toa que ele ficou acamado esse tempo todo, viveu no hospital um tempão e, recentemente, há alguns anos na verdade, foi para casa e seguiu a vida dele, só que de uma cama, sem poder conversar e sem raciocínio”.

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Joel Datena reconheceu a dor dos fãs incondicionais e familiares do Arlindo, e refletiu: “Eu sei que é penoso para caramba, principalmente para os fãs e mais ainda para os parentes e filhos, mas nós precisamos a aprender ao que a gente não sabe como seres humanos que é aceitar o momento da chegada, o momento final de uma pessoa mesmo sabendo que você a ama. Infelizmente, a notícia é essa. Infelizmente, agora a pouco, fomos informados que esse cara que compôs, vocês não vão acreditar, quase 800 músicas, se despediu da gente agora a pouco”.

O contratado da Band rasgou elogios ao Arlindo Cruz: “Um cara que cantou com a alma, usou todo o talento que tem, porque esse tipo de gênio aqui é imortal. Esses caras passam, vão embora, como ele se despediu da gente agora pouco, mas a música fica. Amanhã vai ter alguém ouvindo, hoje tem, depois de amanhã, a obra é imortal”.

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