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Linha Direta apresenta ‘A viúva’: o caso da mulher procurada pela Interpol e impune há mais de 50 anos

Mandante de diversos crimes, Heloísa Borba Gonçalves segue foragida da justiça

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Redação
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Pedro Bial
Pedro Bial (Globo/Fábio Rocha)

É possível driblar a justiça, permanecer por mais de 50 anos impune mesmo depois de cometer crimes em três estados brasileiros deixando para trás um rastro de mortes violentas? Para Heloísa Borba Gonçalves, um dos nomes usados pela mulher que figura na lista da Interpol com o codinome de Viúva Negra, é mais que crível. Nesta quinta, dia 8, o ‘Linha Direta’ apresenta ‘A viúva’.

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Muitos elementos e situações inacreditáveis tornam a história da criminosa um enredo que beira a ficção. Procurada pela justiça brasileira e pelas autoridades do FBI e Interpol, Heloísa, hoje com 73 anos, integra a lista das pessoas mais procuradas no mundo. Além de suspeita de ser mandante do assassinado de vários ex-maridos também responde por crimes de estelionatário, falsidade ideológica e fraude.

A sequência de mortes de seus companheiros começou no ano de 1971 com um misterioso acidente de carro sofrido por um médico alemão, Guenther Wolf com o qual Heloisa teria se casado pouco tempo antes. Seis meses depois ela deu à luz Vitória Leticia e a registrou como filha de Guenther, que herdou toda a fortuna do médico.  Em 1977, Carlos Pinto da Silva, companheiro de Heloísa, sofreu um atentado a tiros em Salvador, mas sobreviveu. Em 1982, ela conheceu o português Irineu Duque Soares, no Rio de Janeiro. Eles se casaram e cinco meses depois o homem foi assassinado. Heloísa herdou os bens ao registrar mais um bebê em seu nome: Daniel, de 1 ano e 4 meses, na época. Em 1990, aos 40 anos, ela se aproximou de Nicolau Saad, que também foi morto tempos depois.

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As mortes não cessaram. Dois anos depois, o coronel Jorge Ribeiro, companheiro de Heloísa, foi brutalmente assassinado. Já em 1993, Wagih Murad, de 84 anos, outro ex-marido que morreu após um atentado. O perfil das vítimas era semelhante:  homens mais velhos, viúvos ou divorciados e com muitos bens. Investigações do FBI em 2013 rastrearam Heloísa na Flórida, nos Estados Unidos, com outro nome: Heloísa Saad Lopez, mas até hoje seu paradeiro não foi localizado.

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‘Linha Direta’ tem apresentação de Pedro Bial, direção artística de Monica Almeida, direção geral de Gian Carlo Bellotti, e direção de gênero de Mariano Boni. A redação final é de Pedro Bial e Marcel Souto Maior e a produção de Anelise Franco. O programa é exibido às quintas-feiras, após ‘Cine Holliúdy’, na TV Globo.  O ‘Linha Direta – o Podcast’, versão em áudio do programa original, está disponível no Globoplay e nas plataformas de áudio com publicações semanais, às sextas, sempre nos dias seguintes à exibição do programa na TV.

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