No ‘Almanaque’ deste sábado, dia 12, a repórter Elisabete Pacheco entrevista Lobão, que acaba de lançar sua biografia “50 Anos a Mil”, em parceria com o jornalista Claudio Tognolli. Durante a conversa gravada em sua casa em São Paulo, o cantor fala sobre o seu atrevimento e as polêmicas em que se envolveu. Lobão começou sua carreira com apenas 17 anos, lançou 14 discos, já rompeu com gravadoras, bandas e até com a mídia, foi preso e fortemente criticado.
O artista relembra, na entrevista, as grandes parcerias com artistas como Cazuza, seu amigo pessoal, e os momentos mais marcantes de sua carreira, como quando ganhou um Grammy Latino, o prêmio de maior prestígio da indústria musical internacional. Lobão descreve também como superou as tragédias familiares pelas quais passou. Em sua biografia, ele conta que seu pai se matou, em 2003, e que a mãe morreu no ano seguinte, depois de 16 tentativas de suicídio, deixando uma carta em que culpava o próprio filho por sua morte.
O cantor revela ainda que quase desistiu de colocar no livro o capítulo dedicado às suas desavenças com Herbert Vianna. Para ele foi o que mais deu trabalho. “Várias partes, muito espinhosas, eu tive que reescrever”, conta. Apesar dos 17 anos de desentendimento com o integrante da banda “Os Paralamas do Sucesso”, Lobão conta que hoje já consegue sentir admiração pelo músico.
A entrevista da repórter Elisabete Pacheco com o cantor Lobão vai ao ar na madrugada deste sábado (dia 12) para domingo, no ‘Almanaque’, a partir das 00h05.
