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O caso do serial-killer de Curitiba é tema do Linha Direta

Programa reconstitui o assassinato em série de homens gays no Sul e traz dados sobre o crime de homofobia no Brasil

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Redação
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Pedro Bial
Pedro Bial (Globo/Fábio Rocha)

No caso desta quinta, dia 1º, o ‘Linha Direta‘ apresenta a história de um serial-killer,  um assassino em série, que aconteceu em plena pandemia através da reconstituição do caso ‘O serial-killer de Curitiba’, resgatando a trajetória de crimes cometidos por José Tiago Correia Soroka no Sul do país.

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Há dois anos, entre os meses de abril e maio de 2021, três assassinatos com características em comum chamaram a atenção da polícia. Como em um roteiro pré-programado, Soroka usava uma metodologia própria. Escolhia as vítimas através de aplicativos de encontro e sites de relacionamento, combinava o encontro na casa deles, e surpreendia as vítimas sempre de forma semelhante, com golpe mata-leão e sufocamento. Até o dia da semana era exatamente o mesmo em todas as ações: ele agia às terças-feiras e chegou a matar no período uma vítima por semana: um professor, um enfermeiro, e um estudante de Medicina. Em comum entre eles: todos homens, jovens, gays.

O programa conta ainda com depoimentos de familiares das vítimas, de testemunhas que conseguiram escapar do assassino, e do psicólogo e perito criminal, Guilherme Bertassoni da Silva, que traça um perfil sobre o psicopata.

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Após a investigação policial, Soroka foi localizado, preso e condenado em primeira instância a mais de 130 anos de prisão, com o agravante da homofobia. Desde 2019, o crime de homofobia é imprescritível e inafiançável no Brasil.  No ano passado, 273 pessoas LGBTQIAP+ sofreram mortes violentas no Brasil, o que classifica o país como um dos mais violentos do mundo contra essa comunidade.

O segundo caso da noite é sobre o assassinato de Renata Ferraz, uma jovem trans, de 16 anos, da cidade de Patos, no sertão da Paraíba. O executor do crime, Giovani de Lima Galdino Silva, segue foragido da justiça desde o ano passado.

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‘Linha Direta’ tem apresentação de Pedro Bial, direção artística de Monica Almeida, direção geral de Gian Carlo Bellotti, e direção de gênero de Mariano Boni. A redação final é de Pedro Bial e Marcel Souto Maior e a produção de Anelise Franco. O programa é exibido às quintas-feiras, após ‘Cine Holliúdy’, na TV Globo.  O ‘Linha Direta – o Podcast’, versão em áudio do programa original, está disponível no Globoplay e nas plataformas de áudio com publicações semanais, às sextas, sempre nos dias seguintes à exibição do programa na TV.

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