O caso Eloá voltou a ganhar destaque na mídia brasileira após o mesmo ganhar um documentário com depoimentos inéditos na Netflix. O assassino Lindemberg Alves deu uma entrevista ao vivo para a TV e relembramos o que ele disse diante das câmeras antes de cometer tal crime que chocou o Brasil.
A primeira declaração do criminoso aconteceu ao vivo para a apresentadora Sonia Abrão que trouxe o sequestrador e tentou convencê-lo, enquanto o programa estava no ar, a libertar a jovem de 15 anos. Lindemberg deu duas entrevistas à RedeTV! durante a cobertura da imprensa do país em 2008.
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A primeira conversa foi com o repórter Luiz Guerra, quando o criminoso havia acabado de liberar Nayara Silva, melhor amiga de Eloá, do cárcere privado. Ao jornalista, Lindem berg ameaçou que mataria a ex-namorada caso a polícia invadisse o imóvel. “Quero que todo mundo fique ciente que eu tô com um saco cheio de bala (de arma de fogo, e que se alguém se aproximar eu vou atirar”, disse.
Morte de Eloá
A jovem Eloá morreu após ser atingida com um tiro na cabeça disparado pelo sequestrador. Segundo Nayara, que estava com a jovem no momento em que a Polícia Militar decidiu invadir o apartamento onde elas estavam sendo mantidas reféns, Lindemberg puxou o gatilho após ouvir a entrada dos policiais.
O que disse Lindemberg na TV
À época, a apresentadora implorou que o criminoso liberasse Eloá. “Todo mundo aqui fora está entendendo que você não é um bandido, não é um marginal, não é um assassino. Que você sempre foi um cara bom!”, disse. Durante a entrevista, o mesmo explicou as motivações por trás do crime e negociou com Sonia como liberaria a jovem. “Eu só queria acertar as coisas com ela (Eloá)”, contou.
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“Eu só queria fazer ela me ouvir. Quando eu for soltar a Eloá, ninguém vai ficar sabendo. Ela vai descer com os dois revólveres e eu com a munição. Eu não vou dar hora e nem momento. Desde que eu tô falando com você, ninguém da polícia falou comigo. Mas quando eles me passarem tranquilidade, eu faço isso”, completou.
Agora, anos após o assassinato, o crime é retratado no documentário ‘Caso Eloá: Refém ao Vivo’, recém-lançado na Netflix.
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