
Ao vivo no ‘Bom Dia SP‘, a jornalista Sabina Simonato fez um forte desabafo na manhã desta segunda-feira, 08 de dezembro, após noticiar mais casos de feminicídio no Brasil. A global se revoltou com o aumento dos crimes e cobrou mais ações para que as vítimas sejam acolhidas na hora da denúncia.
Depois da exibição da reportagem envolvendo os novos casos, Sabina Simonato olhou para a câmera do telejornal e disparou: “Nós não estamos falando sobre indignação, é sobre ação. É sobre proteger as mulheres que ainda estão aqui“, disse a âncora do ‘Bom Dia SP’.
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Antes, ela chegou a comentar: “Fim de semana foi marcado infelizmente por mais casos de violência contra a mulher“, informou. Na reportagem do telejornal, foi informado que duas mulheres foram assassinadas na Grande São Paulo, em Santo André e Diadema, e outra está internada em estado grave após um caso na zona sul.
Desabafo de Sabina Simonato na Globo
Logo, Sabina desabafou ao vivo: “O que mais a gente precisa fazer para que outros nomes não entrem nessa estatística, nesse horror, nessa escalada que estamos vivendo?“, questionou Sabina. Em seguida, o noticiário relatou mais dois casos no interior do Estado e, ela, novamente desabafou:
“Uma história absurda. A brutalidade desses crimes têm assustado. A ministra Cármen Lúcia [do Supremo Tribunal Federal] dizia em entrevista ao Fantástico esse fim de semana: é o seguinte, a mulher vai lá e denuncia. Como é essa estrutura para acolher essa mulher? Muitas das vezes, ela não é acolhida, não tem uma estrutura que a acolha, e ela volta para casa. Aí é muito pior“, ressaltou.
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“Ela volta no convívio com esse homem, e as agressões vão tomando uma proporção. Sabe o que ela faz? ‘Dá próxima vez, eu não vou denunciar. Porque olha só a escalada, o que acontece’. Aí ela se cala“, lamentou.
Revolta e pedido por acolhimento
Em seguida, Sabina pediu as autoridades: “Nós não estamos falando sobre indignação, é sobre ação. É sobre proteger as mulheres que ainda estão aqui. É sobre impedir que outras tantas entrem nessa lista. Lista essa que a gente mostra todos os dias, infelizmente, e que não para de crescer. O que mais precisa ser feito?“, questionou.
Logo depois, ela comentou sobre uma manifestação na Avenida Paulista abordando o tema: “Cartazes pediam o fim da misoginia, que é o ódio contra as mulheres, o aumento nas verbas públicas para a proteção dessas mulheres“, afirmou. “A gente precisa exigir respostas, a gente precisa cobrar que a justiça funcione de uma vez por todas. E que as penas, que já aumentaram, que elas subam ainda mais“, encerrou.
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