
O projeto de expansão da nova emissora de notícias do grupo SBT, o SBT News, não deverá ter prosseguimento para ser transmitido como um canal de televisão da TV aberta. A decisão estratégica define que todo o conteúdo jornalístico da nova marca deve ficar restrito, a partir de agora, apenas para a grade de programação das operadoras de TV por assinatura e para as diversas plataformas digitais disponíveis na internet.
Dessa forma, o sinal da emissora não estará disponível para ser captado pelas antenas comuns e gratuitas, limitando o seu acesso apenas aos assinantes de pacotes de televisão ou usuários conectados à web. A mudança de rumo indica um novo posicionamento da empresa de comunicação no mercado de mídia, focando em nichos específicos de distribuição de conteúdo ao invés da transmissão de massa via sinal aberto.
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De acordo com informações de bastidores que foram divulgadas pelo jornal O Dia, os executivos do SBT teriam avaliado detalhadamente o cenário e concluído que, financeiramente, o modelo mais viável seria concorrer diretamente com outros canais de notícias já consolidados na TV por assinatura. Assim, o objetivo principal passa a ser disputar a atenção do telespectador com marcas fortes do segmento, como a CNN Brasil e a GloboNews.
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A ideia central por trás dessa estratégia comercial seria a de obter uma audiência considerada mais qualificada pelo mercado publicitário, focando em um público-alvo com maior poder de consumo e instrução. Esse modelo de negócios se coloca ao contrário do que é praticado atualmente pela concorrente Record News, que possui uma cobertura territorial muito maior no país por estar na TV aberta, mas que acaba atingindo uma massa mais heterogênea de telespectadores.






