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Eliminado do ‘BBB18’, Caruso acredita que reality lhe trouxe amadurecimento – Veja a entrevista!

Autoconhecimento. Essa é a palavra que define a passagem de Caruso pelo ‘BBB 18’, segundo ele. “Tenho muito que evoluir […]

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Wandreza Fernandes
Wandreza Fernandes
Editora chefe do Portal Área VIP e redatora há mais de 20 anos. Especialista em Famosos, TV, Reality shows e fã de Novelas.
 BBB18 - Caruso (Globo/Paulo Belote)
BBB18 – Caruso (Globo/Paulo Belote)

Autoconhecimento. Essa é a palavra que define a passagem de Caruso pelo ‘BBB 18’, segundo ele. “Tenho muito que evoluir ainda, mas o Big Brother me fez ver que não estou tão preparado como achei que estivesse. A experiência do jogo fez com que eu refletisse e visse que tenho que rever algumas das minhas atitudes para amadurecer e aprender a ser uma pessoa melhor a cada dia”, analisa o publicitário.

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Em pouco mais de dois meses, diz que construiu amizades sólidas, principalmente com Viegas e Kaysar. Foram as brincadeiras com o sírio, aliás, que o ajudaram a esquecer um pouco do jogo. “Tinha oscilações de humor, fui contraditório algumas vezes. Mas acho que fui justo e mantive meu coração grande. Foram as brincadeiras com o Kaysar e a amizade com ele que me salvaram de muitas coisas lá dentro”, disse. Se tivesse outra oportunidade de entrar na casa, é categórico ao afirmar: “fecharia a boca”.

Nono eliminado do jogo nesta terça-feira, dia 27, Caruso deixou a casa com 81,56% dos votos. Ele disputava a permanência no jogo com a família Lima, que recebeu 11,54% dos votos e com Kaysar, o menos votado neste Paredão, com 6,90%.

Entrevista com Caruso, nono eliminado do BBB 18

Ao longo dessas semanas, muita gente conseguiu ver várias personalidades suas: o cara calmo, o jogador, o explosivo. Como foi para você esse período?

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Quando eu cheguei, era um ambiente muito novo, com todo mundo muito legal, muito bonito, muito colaborativo. As semanas foram passando e os papos já não eram tão interessantes, as pessoas também não. Então comecei a oscilar e aquela excitação toda passou um pouco. Assim como eu oscilo na minha vida normalmente, fui dançando conforme a música. Vi que seria duro chegar até a final, então comecei a pensar em estratégia. Foi aí que comecei a chamar as pessoas e combinar voto, combinar jogo. Fui meio que o líder do bando no começo. 

E a estratégia era qual?

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Trazer todo mundo para perto de mim, confabular os votos e ir me livrando do Paredão. No começo, eu queria jogar sozinho, só que quando eu vi que era um monte de gente diferente, achei que não teria condições de ir sozinho e achei que o melhor era tentar persuadir algumas pessoas para conseguir chegar, pelo menos, até a metade do programa. Fui jogando de maneira clara. Tinha horas em que eu era justo e em outras, eu era injusto. Às vezes eu falava a verdade, em outros momentos eu tinha que ser falso. Eu era um jogador e tinha que jogar com as armas que tinha lá dentro.

Por que você acha que saiu?

Caruso – Pela autoconfiança. Eu achava que estava forte em alguns momentos e em outros eu não achava. Então resolvi me testar. Tanto que quando o Viegas me perguntou sobre quem deveria indicar, sugeri que indicasse a família. O que me eliminou do programa também foi falar o que eu penso, ser muito intenso na hora que eu falo – isso assusta as pessoas. Fui ficando também cada vez mais cansado, vi que não dava para combater o outro grupo. A galera do meu grupo também já tinha saído. Vi que era mesmo só esperar a hora. 

O que te deixava mais emotivo ou introspectivo lá dentro?

A saudade da minha família era o principal. Depois do meu primeiro anjo, quando vi o recado da minha família, acho que eu perdi o rumo. Senti saudades demais da minha sobrinha, com quem eu estava todos os dias. Tudo isso mexia com a minha cabeça. Eu tinha vários desafetos lá dentro e ninguém para passar a mão na minha cabeça ou falar “tô contigo”. Eu recebi muito dedo na cara. 

Até do Viegas?

Sim, ele, como meu amigo, era muito verdadeiro comigo. E ele sempre falava para eu segurar a onda. Eu estava lá sendo eu mesmo: contraditório algumas vezes, mas sendo justo e com o coração grande. Eu oscilei em todos os sentimentos plausíveis para um ser humano. 

Como foram surgindo as amizades que você fez lá dentro?

Primeiro foi com o Wagner, por interesses que nós temos em comum. Depois com o Viegas, que é músico e lembra muito o meu irmão. No princípio, nós três tivemos uma identificação – que acabou se rompendo depois com o Wagner. Com o Kaysar, no início, eu tinha um pé atrás, mas os dias foram passando e eu vi que ele era o tempo todo daquele jeito. Nossa amizade foi crescendo. Eu me aproximei também da Paty e do Diego naturalmente. Vou te falar que o que me salvava lá dentro eram as brincadeiras que eu tinha com o Kaysar, de dar susto um no outro, cortar o cabelo… Isso me fazia esquecer um pouco do jogo. Minha amizade com ele me salvou de muitas coisas lá dentro. 

Mas rolaram também algumas discussões com outros participantes. Esses conflitos são naturais do jogo? Você acha que vai precisar voltar a conversar com alguém aqui fora para resolver alguma coisa?

Não sou de ficar levando coisas assim para a minha vida. O que já foi fica lá atrás e vida que segue. Vamos tentar uma proximidade, mas se não rolar também, tudo bem, cada um na sua. As discussões são normais do jogo. Eu até tentava ter o sangue frio para não entrar nos embates e me preservar, mas não conseguia. Tentava não pôr pra fora, mas se eu não colocasse, eu ia ficar mais deprimido.

Você chegou a se sentir assim?

Sim, logo depois que o Diego saiu. Eu fiquei o dia todo dormindo porque achei que tinha acabado para mim. Eu não tinha muito diálogo com as outras pessoas, era uma relação rasa, diferente da que eu tinha com Patrícia, Diego, Viegas, Kaysar e Wagner. Eu me afastei do Wagner depois que ele discutiu com Viegas. Tomei as dores do Viegas. Eu não era a miss simpatia, não fazia questão de ser legal com todo mundo. Então, realmente, comecei a cutucar. 

Você é lutador de muai thay, jogador de futebol americano. Como gastava a sua energia lá dentro?

Eu nunca fui de puxar ferro. Minha parada é dar soco e chute no saco de pancada. Prezo muito pela não violência. Sou um atleta marcial e sei o potencial da minha força e da minha técnica. Então, eu agrido nas palavras, mas não colocaria a mão numa pessoa.. Acho que toda a minha energia não gasta acabava saindo pela boca. 

Nos momentos que você queria ficar mais tranquilo, você tinha algum refúgio dentro da casa?

Sim, a minha cama, lá no cantinho do Quarto Tropical. Quando eu ia para lá e colocava o travesseiro na cabeça, ali era o meu refúgio, o único lugar da casa que eu sabia que a galera não ia me encher o saco. A não ser o Kaysar ou o Ayrton. 

Nem nas provas você conseguia extravasar alguma energia acumulada?

Não dava. Tem que ter uma relação entre corpo e mente muito forte. Ali é um jogo de gente grande. Conseguir conciliar as duas coisas e ir para uma prova bem é muito difícil. 

Se você entrasse novamente no jogo, faria alguma coisa diferente?

Ah, sim. Fecharia a minha boca. 

E os votos de silêncio que você fez?

O objetivo é que o voto tenha uma causa. No dia do Paredão do Mahmoud eu fiz um, que pode ter sido mal interpretado. Não era para que ele saísse, mas sim para purificação da minha mente, para eu me acalmar espiritualmente e colocar uma paz entre a gente. Eu não sentia raiva dele. Eu tinha um rival e isso é legal no jogo. 

Teve alguma experiência na casa que contribuiu para o seu crescimento? 

Com certeza a convivência entre as pessoas e ficar sem comunicação com as pessoas que eu gosto são experiências que vou levar comigo. O fato de expor a minha intimidade e quem eu sou também. Hoje, aos 35 anos, conheço bem pouquinho de mim. Tenho muito o que evoluir ainda, mas o BBB trouxe um pouco mais de autoconhecimento. De me fazer ver que não estou tão preparado para a vida como achei que estivesse. E às vezes a gente vê que não está só quando é colocado à prova. Essa experiência faz com que eu reflita e veja que tenho que amadurecer muitas das minhas atitudes e aprender a ser uma pessoa melhor a cada dia. 

Estando fora do jogo, para quem você torce agora?

Quero que duas pessoas ganhem: o Viegas e o Kaysar. Mas acho que vai ser impossível para o Viegas, analisando friamente, de fora. Acho que ele vai “dar linha na pipa” quando cair no Paredão. Já o Kaysar, acho que tem grande chance de levar. 

O ‘BBB18‘ tem direção-geral de Rodrigo Dourado e apresentação de Tiago Leifert. O programa vai ao ar às segundas, terças, quintas, sextas e sábados logo após ‘O Outro Lado do Paraíso’, às quartas depois do futebol e aos domingos, após o Fantástico’.

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Wandreza Fernandes
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Editora chefe do Portal Área VIP e redatora há mais de 20 anos. Especialista em Famosos, TV, Reality shows e fã de Novelas.