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Arthur Aguiar descreve a sensação de sair vencedor do BBB22

Entrevista com o campeão: Arthur Aguiar

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Wandreza Fernandes
Wandreza Fernandes
Editora chefe do Portal Área VIP e redatora há mais de 20 anos. Especialista em Famosos, TV, Reality shows e fã de Novelas.
Arthur Aguiar (Globo/João Cotta)
Globo/João Cotta

Quando Arthur chegou à casa mais vigiada do país, três dias após a estreia do ‘Big Brother Brasil 22’, encontrou laços já formados e o primeiro percalço de sua trajetória: achar uma maneira de criar vínculos com os demais participantes, que já se conheciam. Aos poucos, conseguiu quebrar a barreira e fazer as primeiras amizades com Jade Picon e Tiago Abravanel. Mas, diante da incompatibilidade com o jogo de Jade, que logo mudou de lado no programa, e da saída precoce de Tiago da temporada, Arthur se viu novamente sozinho. E elegeu fora da casa seu maior aliado: o público. Daí em diante, fez amizades também com o grupo do quarto grunge, conquistou a almejada liderança e, por três vezes, ganhou provas do anjo. Contando também com a força popular, foi escolhido para vencer um paredão falso, observar e controlar algumas ações do reality por alguns dias. Para Arthur, esses foram marcos que fortaleceram sua caminhada rumo ao primeiro lugar do ‘BBB 22’: “É difícil de acreditar porque era algo muito improvável. Em nenhum momento imaginei que isso poderia ser possível. Ainda vai demorar ainda alguns dias para conseguir entender que isso é de verdade e conseguir descrever todos os sentimentos que estão aqui dentro de mim. Mas eu estou feliz, grato por tudo e com muita vontade de viver”, celebra.

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Na entrevista a seguir, o campeão – com 68,96% dos votos – fala sobre os principais adversários de seu jogo, descreve a sensação de sair vencedor do BBB, elege os participantes mais fortes da temporada e destaca as amizades que pretende levar para fora do programa.

Como você descreveria a sua trajetória no ‘BBB 22’? 
Não foi uma trajetória fácil. Saí bem desgastado emocionalmente, mas faria tudo de novo. Meu jogo foi bem coerente e transparente o tempo todo. Quando eu aceitei entrar, sabia que eu tinha algumas questões que poderiam me atrapalhar, mas estava confiante de que a minha parte boa iria sobressair. E o mais importante: eu estava entrando para jogar. Eu ia ser coerente com as minhas atitudes e falas, ia ser transparente e não ia passar por cima dos meus valores e princípios.

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Você disse que gostaria de mostrar no reality que as pessoas podem gostar de você. Acha que cumpriu esse objetivo? 
Eu acredito que sim, né? Ainda estou descobrindo como isso tudo aconteceu. Lembro quando vi uma publicação que me marcou muito, quando uma menina falou que ela gostaria de poder gostar de mim sem sentir vergonha. Isso foi algo que pegou muito para mim. Outro ponto importante tinha muito a ver com a minha filha, dela poder olhar mais à frente e falar “putz, fiquei com orgulho do meu pai”.

Qual a sensação de ter chegado ao 1º lugar do BBB? 
É difícil de acreditar porque era algo muito improvável. Em nenhum momento imaginei que isso poderia ser possível. Ainda vai demorar ainda alguns dias para conseguir entender que isso é de verdade e conseguir descrever todos os sentimentos que estão aqui dentro de mim. Mas eu estou feliz, grato por tudo e com muita vontade de viver.

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Como foi lidar com o que os outros participantes ou o público poderiam julgar ao seu respeito no BBB? 
Eu saí muito desgastado emocionalmente. Vou precisar cuidar bastante dele agora para poder ficar forte de novo. O jogo da discórdia, que por mais que eu entendesse que para o meu jogo aquilo era positivo, porque eu sabia que vários pontos que eram levantados não eram reais ou estavam distorcidos, era muito cansativo. 

Os momentos em que você comia pães e itens da festa, e depois listava tudo, viraram memes nas redes sociais. Você imaginava que isso poderia chamar a atenção do público? 
Eu sabia que, com certeza, a Maíra estava comentando sobre isso. Disso eu não tinha dúvidas, mas nunca imaginei que pudesse ganhar essa proporção. Achei que as pessoas iam comentar, iam brincar, mas não que ia virar isso que virou.

Você e Rodrigo tiveram um embate direto no jogo. Jade também acabou se tornando alguém que jogava em lado oposto ao seu de maneira muito evidente. E ainda rolaram algumas divergências com o Gustavo, na reta final. Acredita que eles tenham sido seus maiores adversários no BBB? 
Eu acho que essas pessoas foram essenciais para que eu chegasse aonde eu cheguei. Eu via que elas criavam situações que não aconteciam e eu só reagi. As pessoas me perguntam se foi uma estratégia, mas eu reagi muito mais do que eu agi. Acho que essas reações foram as coisas que mais me favoreceram no jogo. Não fazia sentido, não tinha muito fundamento o que estava sendo argumentado. Eles foram essenciais para o meu jogo. Era uma rivalidade que vinha muito mais deles do que de mim, porque eu não ficava pensando neles. 

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Alguns participantes falaram que as relações eram parte muito importante da disputa. Como você avalia o seu estilo de jogo? As relações também faziam parte dele ou o foco era outro? 
Entrei muito aberto às relações. Mas chegou em um momento que eu entendi que as relações não iam acontecer, que independente do que eu fizesse, existiria um bloqueio. Se eu me abrisse, eu era interesseiro, se me fechava, era indisponível. Qualquer movimentação minha era um problema, de um lado ou de outro. Então, entendi que era melhor focar no meu jogo e coloquei isso na balança. Eu preferia ser chamado de indisponível, de difícil acesso, do que ser chamado de interesseiro. Basicamente foi isso. 

Em que momento você acha que virou alvo da casa? 
Pelo discurso deles, desde o momento que eu entrei, já era o alvo. Quando eu ganho a prova de imunidade, muitas pessoas vêm falar comigo: “Ainda bem que você ganhou porque, se você não ganhasse, provavelmente você estava no paredão”. Ali foi o primeiro momento que eu me senti ameaçado, não tinha nem 24 horas que eu estava na casa. Na segunda semana, eu só não fui porque Deus ajudou mesmo, porque era um sorteio. Eu fui o último a ser sorteado, contei os votos e vi que se eu votasse na Jessi, ela ia para o paredão no meu lugar. Na terceira semana, eu iria pela casa, só que quando a Jade me indica direto, ela tira o voto das pessoas e elas ficam meio perdidas, sem saber em quem votar e votam no DG. Só parei de ser opção da casa quando volto do segundo paredão. Só que eu não me colocava nesse lugar de “forte”, isso é um argumento que eles usavam. Mas aí, logo na semana seguinte, me coloco no paredão junto com o Lucas por conta da prova do líder, não consigo voltar na bate-volta e, depois, a Jade atende o Big Fone e me indica. Ou seja, eram coisas que não tinham muito o que fazer, sabe? Mas eu acho que isso me fortaleceu muito no jogo. 

No paredão falso, qual foi a sensação de ser eleito pelo público para ir ao quarto secreto e ter o poder de controlar atividades da casa durante algumas horas? 
Então, no primeiro momento eu realmente achei que tinha saído, né? Quando eu descubro que não é bem isso, fico sem entender o que está acontecendo. Mas fiquei muito feliz e muito grato. Ali foi o momento que eu percebi que tinha uma galera comigo, não estava sozinho. Mas fiquei muito preocupado com essa responsabilidade também, porque não sabia qual era a expectativa que o público tinha sobre aquela dinâmica. Eu não sabia se eu ia conseguir suprir as expectativas deles, até porque eu nem sabia quais eram. Então pensei: “vou continuar agindo como antes. Se vocês gostaram até aqui, espero que vocês continuem gostando”. E tentei impactar o menos possível a liderança do PA, porque era o cara que sentiu muito a minha saída. 

Você votou em conjunto com o grupo dos meninos, em algumas ocasiões, e sempre esteve bastante próximo deles ao longo da temporada. Acha que, de alguma maneira, eles foram seus aliados? 
Eu acho que, eles foram muito mais meus amigos do que meus aliados, porque eu joguei muitas vezes sozinho. Por várias vezes eu tentava passar uma ideia para eles e eles não compravam, ficavam bravos. Então, eu não conseguia muito jogar com eles, foram poucas jogadas que a gente conseguiu fazer juntos.

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Quais são os amigos que você leva para a vida, depois do programa? 
O PA, com certeza, o Tiago, o Eli é um cara que eu gosto muito, a gente acabou se aproximando. Conheci pouco a Naiara, mas gostava de trocar ideia com ela. O DG também, apesar de ter me decepcionado, a gente já conversou e acho que ficou para trás isso, mas não sei se vai ser recíproco. O Pedro também, acho que não vai rolar aqui fora, mas foi um cara que me ensinou bastante coisa, aprendi muito com ele. Foi uma pessoa que me fez abrir os olhos para a importância de viver, de querer viver a vida, de não querer ter razão o tempo todo. 

Para você, quais eram os participantes mais fortes da temporada e por quê? 
Eu acho que o Gustavo, porque ele entrou disposto a jogar e até certo momento o discurso dele foi muito coerente. A Lina, o Scooby também, por esse lado humano. Eram as três pessoas que eu achava mais forte no jogo. E o PA eu achava um cara forte, não por ele ser um jogador, mas porque ele é um cara muito legal, bonito, gente boa, talentoso, uma pessoa fácil da gente se identificar. Mas eu não conseguia ver ele como um adversário, como um jogador, já que eu gostava tanto dele.

Quais foram seus momentos mais especiais e suas maiores conquistas na casa? 
Foram três momentos. A minha primeira imunidade, na primeira semana, que garantiu ali a minha permanência. O segundo momento com certeza é o paredão com a Jade. E o terceiro, o paredão falso.  

Você mudaria alguma atitude que teve ou deixou de ter no confinamento? 
Não, eu acho que os meus erros fazem parte da minha trajetória, do meu crescimento. Eu dei o que eu tinha para dar, estava muito cansado emocionalmente. O ‘BBB’ acabou no momento certo. Acho que se eu ficasse mais tempo, a torcida ia começar a virar contra mim, porque já não estava mais divertido nem para os meus amigos que estavam ali, sabe? Eu não tinha mais o que dar mesmo, precisava sair. Então, eu não tinha como fazer diferente. 

Que aprendizados você leva do ‘BBB 22’? 
Acho que mais importante do que o prêmio, foi a maneira que as chaves viraram na minha cabeça, como eu vejo a vida hoje, a maneira como eu quero encarar a minha vida aqui fora. Eu sei que em vários momentos eu estava fechado, estava mal-humorado, estava triste, para baixo, não estava uma pessoa divertida. O meu pensamento, a maneira como eu gostaria de viver aqui fora, não tem nada a ver com o estado que eu estava na reta final. Quero recuperar o meu emocional para conseguir colocar em prática, de verdade, todas essas chaves que foram viradas na minha cabeça. Ser menos “ferro e fogo”. Tem coisa que você pode relaxar mais, pode aproveitar mais. Eu quero viver, acho que tinha muito tempo que eu não vivia. 

Já tem planos para sua carreira pós-BBB? Pretende se dedicar à atuação e à música ou experimentar novas propostas? 
Eu quero focar na música, 100%. Já estou com DVD, show, vou gravar uma música com o ‘Sorriso Maroto’, tanta coisa que nem deu tempo de saber ainda. Mas quero muito tomar essa decisão dos meus próximos passos ao lado da minha esposa.

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Que recado gostaria de deixar para todos que te apoiaram fora da casa? 
Quero agradecer muito a todo mundo, toda a padaria. Eu estou muito feliz, muito grato. Ainda não consigo entender o que aconteceu, minha ficha não caiu, vai demorar um tempo. Quero agradecer a todo mundo que votou, que me apoiou, que discutiu na rede social, que me defendeu, que acreditou em mim. E agora quero retribuir, através da minha música e das minhas atitudes.

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Wandreza Fernandes
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