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Eliminada do BBB24, Giovanna conta suas expectativas para o futuro após deixar o reality

Entrevista com a eliminada: Giovanna

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Wandreza Fernandes
Wandreza Fernandes
Editora chefe do Portal Área VIP e redatora há mais de 20 anos. Especialista em Famosos, TV, Reality shows e fã de Novelas.
Giovanna BBB24
Giovanna BBB24 (Globo/ João Cotta)

Machucar-se no ‘Big Brother Brasil’ é algo que ninguém espera ao entrar no reality. Com Giovanna aconteceu bem cedo: três dias após o início do jogo, a sister fraturou o pé esquerdo e ficou cinco semanas limitada por uma bota ortopédica. Com a lesão, veio o impedimento de disputar diversas provas, de dançar como queria nas festas e até de participar ativamente de outros momentos da convivência no confinamento. Depois se livrar da imobilização, no entanto, a frustração deu lugar à celebração. Em menos de um mês, a nutricionista ganhou três provas do líder, que lhe renderam mais dias sem enfrentar a berlinda e, consequentemente, mais tempo na disputa pelo prêmio. “Já teriam me colocado no paredão e eu já teria saído muito antes. Foi essencial ganhar essas três provas, inclusive a última foi voltando de um paredão. Voltei com sangue nos olhos e vontade de fazer acontecer, e ganhei mais uma. Realmente foi bem legal essa reta final”, declara Giovanna.

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Membro do chamado “Puxadinho”, a mineira de Belo Horizonte alcançou o Top 7, mas foi eliminada da temporada neste domingo, dia 7, no paredão em que enfrentou Alane e Davi, e saiu com 75,35% dos votos. “Eu realmente fiz o que eu pude até onde eu pude, fui fiel ao que eu pensava, a tudo o que eu vi, ao que vivi e ao que eu senti. Acho que não ia ter jeito de crescer mais do que isso. Eu fui bem longe e fiquei muito feliz com a minha participação e com a minha trajetória”, avalia.

A seguir, Giovanna conta mais sobre sua trajetória na casa do BBB, fala sobre o envolvimento com MC Bin Laden e as amizades que fez ao longo do programa. Ela também revela o que teria feito diferente, declara sua torcida para vencedor da temporada e conta suas expectativas para o futuro após deixar o reality.

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O que foi mais especial para você na experiência de participar do ‘Big Brother Brasil’? 
Tudo foi muito especial. Desde o início, foi a realização de um sonho, mas vivenciar isso lá dentro, principalmente pela trajetória que eu tive, teve um gostinho ainda melhor. Cada festa e cada prova que eu participava era muito importante. Quando eu saí da bota [ortopédica] e pude participar de prova realmente, ter um desempenho bom e consegui ganhar teve um outro sabor para mim.

Foram três lideranças ao longo do programa e duas festas do líder. Como foi para você viver tudo isso? Qual das lideranças acredita que foi mais importante? 
Foi muito importante, nem eu imaginava precisar tanto disso. Ter a foto da família, a festa do líder são coisas que fazem a gente recarregar as energias. A gente vai acostumando a ficar sem, mas quando temos o mínimo de contato, faz muita diferença lá dentro, dá muita vontade de dar a volta por cima e fazer acontecer muito mais. Eu acho que a primeira liderança teve um impacto maior com relação a essas sensações, então me marcou mais por isso.

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Acredita que as lideranças tenham sido importantes para chegar ao Top 7 da temporada?
Com certeza. Já teriam me colocado no paredão e eu já teria saído muito antes. Foi essencial ganhar essas três provas, inclusive a última foi voltando de um paredão. Voltei com sangue nos olhos e vontade de fazer acontecer, e ganhei mais uma. Realmente foi bem legal essa reta final.

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O que precisava ter sido diferente para alcançar a final, em sua opinião? 
Talvez ter tido um pouco mais oportunidades de posicionamento, ter crescido um pouco mais cedo no jogo talvez teria feito a diferença para mim. De qualquer maneira, eu não sei se teria muito jeito. Vendo mais ou menos como tudo estava encaminhado, a gente já entendia um pouco sobre isso. Eu realmente fiz o que eu pude até onde eu pude, fui fiel ao que eu pensava, a tudo o que eu vi, ao que vivi e ao que eu senti. Acho que não ia ter jeito de crescer mais do que isso. Eu fui bem longe e fiquei muito feliz com a minha participação e com a minha trajetória.

Você entrou no BBB por meio da dinâmica do “Puxadinho”, escolhida pelos próprios participantes. Acha que isso impactou de alguma forma no seu desempenho no jogo? 
O meu desempenho em si, não. Mas eu sei que a gente não entrou como ‘integrante oficial da casa’. Lá dentro nós éramos vistos apenas como ‘Puxadinho’, então isso gerou alguns impasses para nós. Tivemos algumas dificuldades de lidar com os outros, de sobressair, de enturmar… foi um pouco complicado. Mas, tirando isso, nenhuma diferença.

Com apenas três dias de ‘BBB 24’, na primeira festa da temporada, você fraturou o pé e precisou usar bota ortopédica durante boa parte do reality. Alguns participantes chegaram a comentar que esse fato tinha te beneficiado com relação a “esquecerem” de te colocar no paredão. Você concorda?
Eu acho que sim, porque eu entrei e logo fiquei sabendo que tinha gente me olhando torto, que achava que eu era um pouco chata. Eu fui direto para o primeiro paredão, com sete ou oito votos, então realmente ter quebrado o pé fez as pessoas terem um outro olhar para mim. Talvez não tenha sido tão positivo, mas isso conseguiu dar espaço para eu me aproximar de outras pessoas e ter mais tempo, em vez de ficarem sempre me atacando ou votando em mim. Então, eu acho que de alguma maneira isso me ajudou, sim.

O que pensa sobre o apontamento de “planta”, feito por outros participantes, especialmente nas primeiras semanas?
Eu não entendo muito bem o que é ser planta, porque lá dentro eu sabia de tudo e tinha minha opinião para tudo. Eu só não tinha um embate com ninguém e, como não tive participação no Sincerão – não ganhei prova porque não podia fazer nem fui ao paredão – eu acabei indo muito tarde para essas dinâmicas, que é onde a gente coloca realmente aquilo que a gente acha em prática. Já que ninguém brigou comigo, eu não podia criar um embate do mais absoluto nada. Então, realmente isso ficou meio atrasado ali e eu sabia que poderia ficar um pouco apagada por conta disso. Mas eu nunca deixei de me movimentar na casa, nunca deixei de tentar fazer as jogadas e entender o que estava acontecendo, até para me salvar no caso de eu estar na reta – eu sempre achava que estava.

Você foi ao primeiro paredão da temporada e só voltou às berlindas agora na reta final, faltando menos de 20 dias para o fim da competição e, depois, 11 dias. A que atribui esse fato? 
Naquele primeiro momento, em que eu tinha acabado de quebrar o pé e já estava na semana turbo, com um paredão atrás do outro, eu acho que muita gente deixou de focar em mim para focar em outras pessoas, em outros acontecimentos. Mas, como eu tive esse tempo, eu consegui me aproximar das pessoas, consegui mais espaço para me mostrar, poder conhecer e ter mais intimidade. Isso acabou sendo uma movimentação muito positiva, além de contar votos e tentar analisar as jogadas de outros participantes para a gente, do Puxadinho, tentar fazer algo similar e acabar não indo.

Junto ao Michel e à Raquele, você formou o trio “Puxadinho” e assim jogaram por bastante tempo, até se unirem ao grupo Gnomos. Como você avalia esta junção de grupos? Teria feito diferente, olhando para trás?  
Eu acho que foi positivo, porque no final das contas a gente viu que era tudo ‘farinha do mesmo saco’. Muitas coisas batiam, a gente tinha em comum o jeito de ser, de falar besteira. Foi uma aproximação que eu acho que aconteceu até um pouco tarde, por conta da dinâmica do próprio jogo. Eu não sei se poderia fazer diferente, mas talvez eu teria me aproximado mais de outras pessoas há mais tempo ou teria criado outras oportunidades de fazer isso. Era muita coisa acontecendo, muita gente, uma loucura. Houve pessoas de quem eu me aproximei só do meio para o final e que eu gostaria muito de ter me aproximado e ter fortalecido um laço desde o início.

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De quem, por exemplo?
Da galera do Gnomos mesmo. A Pitel, meu amorzinho; a Leidy, que eu queria muito ter me aproximado lá no início; o Buda, com quem eu gostaria de ter fortalecido a amizade mais cedo e é uma pessoa também muito querida; o Rodriguinho; o Bin. Essa galera toda do Gnomos.

Apesar de não jogar com Isabelle, você e ela mantinham uma boa amizade no confinamento. Cogitou chamá-la para formar uma aliança de jogo? 
É muito difícil falar de estratégia de jogo com a Isabelle porque foi uma escolha dela por muito tempo não fazer parte de um grupo ou escolher não votar junto com outras pessoas. Ela sempre quis ter o próprio pensamento, mesmo que o voto dela fosse, para muitos, ‘jogado fora’. Era coerente com o que ela sentia naquele momento, então eu sempre respeitei isso. Sabendo que ela não queria jogar junto, eu não ia fica chamando. Sempre que a gente estava falando de jogo ela dizia: ‘Ah, vocês estão falando de jogo? Então, mais tarde eu volto’. Ela não queria fazer parte e eu não queria que isso atrapalhasse a nossa relação e a conexão que a gente teve lá dentro; eu sempre respeitei isso. Se ela tivesse dado mais espaço para a gente, com certeza eu teria feito essa aproximação ser mais forte ainda e teria chamado [para jogar junto].

Você e MC Bin Laden tiveram um rápido envolvimento, mas ele preferiu terminar o relacionamento. Já mais recentemente, ele sugeriu um retorno, mas você foi quem optou por seguirem como amigos. Fale um pouco sobre como via o Bin e a história entre vocês dois no BBB. 
O Bin é um cara muito especial e foi essencial para mim lá dentro. Houve muitos momentos em que eu estava desanimada, muito triste, de saco cheio, e ele fez questão de estar comigo; de me levantar e falar “Vai dar certo, você vai conseguir, daqui a pouco acaba”; e de me fazer parte das coisas das quais eu me sentia um pouco excluída por conta da minha condição. Eu já tinha falado antes que eu não ficaria mais com ele na casa – a Ivete fez algo inesperado acontecer –, então eu quis manter minha palavra ali. Mas ele é uma pessoa muito especial. Eu amei tê-lo conhecido lá dentro, acho que a gente se apoiou muito, porque ele também passou muito tempo sozinho, passou por alguns perrengues e eu acho que eu consegui dar algum alento em algum momento.

Esse relacionamento tem chance de acontecer fora do programa? 
Ai, gente! Cenas dos próximos capítulos. A gente ainda não conversou. Nós já falamos abertamente, lá dentro da casa, sobre ter um afeto por outras pessoas que estavam aqui fora, então a gente realmente não sabe. Mas a amizade, acima de tudo, com certeza nós vamos levar para frente.

Quem, entre os que permanecem na disputa, você gostaria que fosse eliminado do BBB e por quê? 
A Beatriz, que foi a pessoa que quis criar um embate comigo e conseguiu. Ela foi a primeira pessoa que colocou a mira na minha mão, criou uma situação na cabeça dela que não existia, distorcia as coisas que eu falava para ser contra ela, e não era bem assim. Então, seria ela somente por questão de jogo mesmo.

Entre os que estão no paredão agora, quem você gostaria de ver fora da casa?
A Alane, é claro. O Buda [Lucas Henrique] foi meu aliado. A Isabelle é minha amiga e eu gosto muito dela desde o início. Eu não tenho nada contra a Alane. Pelo contrário, acho uma pessoa super divertida, apesar de termos sido adversárias no jogo.

Além da Beatriz e da Alane, você também teve conflitos com o Davi. O que te incomodava na convivência com ele na casa?
É difícil de dizer, porque só quem estava lá dentro via. Às vezes ele tinha algumas atitudes contraditórias, cobrava coisas de uma pessoa e depois fazia o mesmo que ele havia criticado, então isso eu não entendia. Às vezes, eu o achava muito agressivo nas palavras. Ele pensava que isso era um grande posicionamento, mas eu achava que era desnecessária a forma como ele queria crescer para cima das pessoas. Tirando isso, eu acho que ele é um ótimo jogador, ele realmente foi para jogar. Não acho que ele seja essa pessoa na vida dele. É alguém que merece tudo de melhor. Mas essas atitudes que ele teve como jogador eram o que me incomodava lá dentro. 

Quem tem sua torcida para vencer o ‘BBB 24’? 
A Isabelle, é claro. Ela sempre esteve ao lado do Davi, então eu acho que ela ainda tem chance de crescer e se mostrar mais, enquanto aliada dele. Ela é essencialmente ela mesma, nunca foi pela cabeça dos outros, ou pelo menos tentou não fazer isso. Ela foi jogando sozinha, mesmo com todo mundo dizendo que isso era errado ou que isso poderia vir contra ela aqui fora. Ela levou o jogo dela adiante de qualquer maneira, então acho que ela merece muito. Tem toda a minha torcida.

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Quais são seus planos para os rumos pós-BBB, já fora da casa? Pretende voltar a atuar com Nutrição? 
Meu grande objetivo com o BBB é ter muitas oportunidades, então eu estou muito aberta ao que vier por aí. Eu ainda não tenho muita noção do que virá, mas eu pretendo explorar ao máximo o que chegar. Eu gosto muito da minha área, mas realmente quero explorar outros universos que eu ainda não tive oportunidade. Eu já trabalhava com a internet de forma indireta, já mostrava o meu estilo de vida, falava sobre as viagens e sobre os shows a que eu ia muito. Eu posso trabalhar com coisas que eu já fazia por gostar mesmo, como viagens, shows, festivais de música… Essas oportunidades são super bem-vindas e eu iria amar!

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Wandreza Fernandes
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