
‘O Agente Secreto’ é o representante do Brasil para tentar uma vaga na categoria de Melhor Filme Internacional no 98º Oscar. A escolha foi anunciada pelo Comitê de Seleção da Academia Brasileira de Cinema nesta segunda-feira (15) e representa a chance de o audiovisual brasileiro emplacar um longa-metragem nacional na categoria por dois anos consecutivos – algo que só aconteceu anteriormente entre 1998 e 1999.
A shortlist, com os países pré-selecionados para competirem, será anunciada no dia 16 de dezembro, e os cinco finalistas, no dia 22 de janeiro de 2026. A cerimônia de premiação acontece no dia 15 de março. “Nossa campanha começou em maio, no Festival de Cannes, e agora segue mais forte ainda. Grande abraço por todo o apoio popular e para o comitê de seleção pela confiança a esse filme que acaba de começar a ser visto no Brasil,” declarou Kleber Mendonça Filho sobre a seleção.
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O longa foi escolhido em uma lista de seis finalistas. ‘Baby’, de Marcelo Caetano, ‘Kasa branca’, de Luciano Vidigal, ‘Manas’, de Marianna Brennand, ‘O Último Azul’, de Gabriel Mascaro, e ‘Oeste Outra Vez”, de Erico Rassi, também estavam na disputa.
O filme, ambientado no Brasil de 1977, traz a história de Marcelo (Wagner Moura), especialista em tecnologia que foge de um passado misterioso e volta para Recife, em Pernambuco, em busca de paz. Lá, ele descobre que a capital está longe de ser um refúgio.
O elenco reúne grandes nomes do cinema nacional, incluindo Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone, Carlos Francisco, Hermila Guedes, Alice Carvalho, Roberto Diogenes, entre outros artistas.
Wagner Moura brilha em Cannes e conquista prêmio de Melhor Ator por ‘O Agente Secreto’
O longa venceu dois prêmios no Festival de Cannes, um dos mais importantes do cinema. Wagner Moura, estrela do filme e Kleber Mendonça Filho, diretor da produção, venceram os prêmios de Melhor Ator e Melhor Direção, respectivamente.
A produção também está entre os filmes que disputaram a principal honraria do festival. Pouco antes do anúncio dos vencedores, o longa brasileiro foi agraciado com o prêmio de melhor filme do festival pelo júri da Fipresci, principal associação de críticos de cinema do mundo, e também com o Prix des Cinémas Art et Essai, da Associação Francesa de Cinemas de Arte e Ensaio.






