Cansada do temperamento arredio do neto, dona Neide, de 68 anos, quer entregar a guarda de Alexandre Mortágua ao pai, o ex-jogador Edmundo. A gota d’água foi o desaparecimento do rapaz de 17 anos, que foi para São Paulo com o objetivo de fazer inscrição numa faculdade e ficou 24 horas sem dar notícias, após torrar todo o dinheiro numa balada.
“Meu desejo é entregar a guarda ao Edmundo. Quero uma participação maior dele na educação do Alexandre. Ele compareceu apenas duas vezes à terapia familiar e só fala comigo por intermédio de um secretário particular. Não liga para o filho”, desabafa Dona Neide à coluna Retratos da Vida do jornal Extra.
Dona Neide revela que, pressionada por Alexandre, acaba liberando para o garoto a pensão mensal que recebe de Edmundo, no valor de R$ 18 mil. “Não tenho controle. Se eu não dou, ele grita, quebra tudo!”, justifica. Ela afirma que a única pessoa que impunha limites no menino era Cristina: “Ele respeitava a mãe, a mim não. Já perdeu três celulares, não vai ao supletivo, não se alistou no Exército”.