A atriz Maria Belén precisou passar por uma cirurgia após ser diagnosticada com uma grave doença. A jovem estava com aracnoidite torácica (inflamação na medula), e agora segue se recuperando do procedimento que precisou realizar.

Namorando o ator João Fernandes, e mãe de de Nicholas, de 8 meses, a atriz, que é conhecida como Mabel nas redes sociais, corria o risco de ficar tetraplégica, mas já recuperou praticamente todos os movimentos desde dezembro, quando soube da doença e foi operada.

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Aos 20 anos de idade, Maria Belén segue o tratamento em casa e está tomando corticoides. Durante uma conversa com a atriz Monique Curi no canal “Jeito de ser”, no YouTube, ela falou como está sendo a recuperação e as críticas que recebe por causa da sua aparência.

“Eu ainda não estou 100% porque o peso do inchaço (efeito dos medicamentos) me dá uma certa limitação. Meu corpo está muito pesado. Às vezes perco um pouquinho do equilíbrio. Mas tem meses desde a cirurgia. Ainda tem muita coisa para acontecer”, relatou.

Aparência

Maria também falou sobre a mudança na sua aparência e os comentários maldosos. “Me incomoda muito. Eu sou uma pessoa vaidosa. Muitas pessoas me acham bonita. Mas beleza para mim nunca foi algo primordial. Eu estou bem comigo”, afirmou.

“Na internet rola uma cobrança muito grande. As pessoas acham que têm o direito de falar o que querem e que vai ficar por isso mesmo. Não vai. A gente precisa ter empatia e se colocar no lugar do outro”, declarou.

A jovem ainda afirmou que não vê a hora de poder voltar a TV e trabalhar: “É o que me realiza, o que me faz bem”, garantiu.

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Começo das dores

A namorada de João Fernandes também detalhou no bate-papo como ela começou a perceber que poderia estar com algum problema grave de saúde e como foi descobrir a doença. Maria contou que após o nascimento do filho ela percebeu que estava estranha, já que estava com dificuldades de realizar algumas atividades comuns do dia a dia.

“Dias depois do parto tive uma forte dor nas costas, do lado direito. Era uma dor que parecia que eu estava tendo um filho pelas costas. Doía para respirar, doía para levantar. Fiquei mais de uma semana deitada. Fui deixando. Até que não aguentei e fui ao hospital”, contou.

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A doença

Maria ainda disse que fez tomografia porque os médicos suspeitavam de embolia pulmonar, mas após os exames descobriram que não era. Ela também foi até um ortopedista que achou que era problema na postura e receitou alguns remédios. Depois ela ainda contou que a situação piorou, e ela não conseguia mais fazer as coisas simples do cotidiano como dar banho no seu filho.

“Eu me desequilibrava, não conseguia praticar atividade física. Eu comecei a cair muito e pensei: ‘Gente, tem alguma coisa acontecendo comigo’. Teve um dia que bati a cabeça na parede e trouxeram gelo. Coloquei na perna e esqueci. Notei que não tava sentindo o gelo. Comecei a me preocupar”, relembra.

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“Aí veio a incontinência urinária, fui perdendo a sensibilidade. Quando cheguei ao hospital, contei o que estava acontecendo e fizeram testes. Me mandaram para a UTI e lá eu fiquei. Passei Natal e a virada do ano internada”, revelou.

Após fazer uma ressonância magnética os médicos detectaram uma obstrução na medula: “Ela estava tão obstruída que os médicos não acreditavam em como eu tinha movimentos. Era para estar tetraplégica”, disse ela, que ainda revelou que os médicos suspeitaram da anestesia raquidiana na hora do parto.