O último eliminado do ‘BBB20’, Babu Santana, participou do programa ‘Encontro com Fátima Bernardes’ na manhã desta segunda-feira (27). Durante a conversa com a apresentadora, o ator respondeu diversos questionamentos sobre o período que ficou dentro da casa, dentre eles as acusações de vitimismo.
Sempre que ia para um paredão, Babu pedia para o público ajudá-lo a seguir no programa para ele ganhar o prêmio de R$ 1,5 milhão e poder pagar suas dívidas, já que ele afirmava que estava desempregado e tinha filhos e contas para pagar fora do programa.
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Algumas dessas falas passaram a ser criticas por alguns participantes da casa e também pelo público que acompanha o reality. Questionado sobre o assunto, o carioca logo rebateu as acusações e expôs sua opinião sobre o caso, fazendo uma revelação sobre como estava sua vida antes de entrar para o BBB.
“As críticas que acho que não tem fundamento, não dou nem importância. Ano passado, o nosso meio passou por um massacre, foi terrível. […] Eu trabalhei janeiro e setembro. Tenho três filhos, saí da favela para tentar ter uma vida mais digna e tudo mais. Eu peguei um buraco, um abismo, no cinema nacional. Teatro estava muito difícil. Foi muito brabo. O final do meu ano foi uma coisa que pensei em desistir da carreira”, confessou.
O ator seguiu explicando: “Quando entrei no ‘Big Brother’, eu estava muito depressivo, porque a crise me pegou de um jeito que não tinha visto há muito tempo. Entrei muito com isso na cabeça. Não estou nem aí se alguém quer achar que é vitimismo. Era um fato que estava acontecendo na minha vida”, disparou.
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Babu ainda aproveitou a oportunidade para falar sobre o pente garfo no cabelo, acessório que ele usou dentro da casa. “O meu cabelo nasceu comigo, sofri todo o processo de um menino que tem o cabelo crespo, e vi a minha irmã passar por todo o processo de uma menina com cabelo crespo. Quando era pequeno, tinha que deixar o cabelo baixinho, porque se deixava um pouco alto, você representava sujeira”, lembrou ele.
“Conforme fui crescendo, fui tendo contato com pessoas, lendo, me aprimorando e comecei a entender a história do nosso cabelo, que ele é bonito, que podia usar ele longo. […] O garfo é a libertação do black e a conscientização vai fazer parte. Não queria fazer uma campanha, só jogar uma sementinha para as pessoas que estavam ali”, afirmou.
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