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Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank pedem boicote a Júlio Cocielo

O ator Bruno Gagliasso e a sua esposa, Giovanna Ewbank se manifestaram em suas redes sociais, em relação ao comentário racista feito pelo youtuber Júlio Cocielo e pediram boicote ao mesmo.

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Bruno Silva
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Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank – Reprodução/Instagram

O ator Bruno Gagliasso e a atriz Giovanna Ewbank, usaram as suas redes sociais para se manifestarem em relação ao comentário racista feito pelo youtuber Júlio Cocielo que vem causando grande repercussão.

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Tudo começou após ele fazer um comentário a respeito do jogador da França, Mbappé, em seu Twitter. Muitos acusaram ele de racismo, na ocasião Cocielo negou. Porém, comentários mais pesados feitos pelo youtuber no passado, vieram à tona. Sendo assim, ele acabou perdendo parcerias com grandes marcas.

Mostrando a sua indignação contra Cocielo, Bruno Gagliasso dividiu um texto escrito por Isabela Reis, pedindo boicote ao youtuber.

“Você tem noção do que são 11 milhões e 200 mil pessoas? Eu ajudo. É a população inteira da Bélgica. É um milhão a mais do que a população de Portugal. São 143 Maracanãs lotados. São todas as pessoas que AINDA estão apoiando diretamente um influencer assumidamente racista. Temos que cobrar posicionamento das marcas que o patrocinam, é claro. Mas são os outros famosos que ainda o seguem e, principalmente, as pessoas comuns, anônimas, que verdadeiramente me preocupam. Apoiar uma pessoa racista é ser CONIVENTE, sim. Preconceito não se combate sozinho. VAMOS PRECISAR DE TODO MUNDO. A mensagem precisa ser clara e direta. Num mundo digital em que seguidor significa dinheiro e carreira, a gente precisa entender a importância do BOICOTE. Principal instrumento de revolução de Martin Luther King Jr, nos anos 60, nos Estados Unidos da segregação racial, durante o Movimento dos Direitos Civis. As marcas só chegam até essas pessoas porque elas têm audiência, visibilidade, constroem um público que interessa para as empresas atingir. A RESPONSABILIDADE é de todos. Precisamos, é claro, cobrar as marcas mas também precisamos chamar atenção dos outros famosos que seguem/dão like/fazem parceria com essas pessoas racistas, machistas, LGBTfóbicas e gordofóbicas. É obrigação de todos nós CONSTRANGER e vigiar nosso círculo social. Educação antirracista não é somente pra criança, racismo não tem idade. A hora de aprender e ensinar é AGORA. Vão lá no perfil (que eu me recuso a marcar aqui), vejam quem dos seus amigos e influenciadores favoritos seguem a pessoa e puxem a orelha de todo mundo. Na internet, seguidor é visibilidade e dinheiro. Não basta só cobrarmos as marcas, até porque daqui a pouco aparecem outras empresas com memória curta. A forma de colocar no ostracismo e minar a popularidade é fazendo quem que essas pessoas percam seu público, a grande propulsora do trabalho delas. Não é um caso isolado. Não foi o primeiro, não será o último. A gente precisa atuar com quem realmente movimenta essa máquina: a audiência.
RACISMO É UM PROBLEMA DE TODOS NÓS”, diz o texto.

#Repost @belareis ・・・ Você tem noção do que são 11 milhões e 200 mil pessoas? Eu ajudo. É a população inteira da Bélgica. É um milhão a mais do que a população de Portugal. São 143 Maracanãs lotados. São todas as pessoas que AINDA estão apoiando diretamente um influencer assumidamente racista. Temos que cobrar posicionamento das marcas que o patrocinam, é claro. Mas são os outros famosos que ainda o seguem e, principalmente, as pessoas comuns, anônimas, que verdadeiramente me preocupam. Apoiar uma pessoa racista é ser CONIVENTE, sim. Preconceito não se combate sozinho. VAMOS PRECISAR DE TODO MUNDO. A mensagem precisa ser clara e direta. Num mundo digital em que seguidor significa dinheiro e carreira, a gente precisa entender a importância do BOICOTE. Principal instrumento de revolução de Martin Luther King Jr, nos anos 60, nos Estados Unidos da segregação racial, durante o Movimento dos Direitos Civis. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ As marcas só chegam até essas pessoas porque elas têm audiência, visibilidade, constroem um público que interessa para as empresas atingir. A RESPONSABILIDADE é de todos. Precisamos, é claro, cobrar as marcas mas também precisamos chamar atenção dos outros famosos que seguem/dão like/fazem parceria com essas pessoas racistas, machistas, LGBTfóbicas e gordofóbicas. É obrigação de todos nós CONSTRANGER e vigiar nosso círculo social. Educação antirracista não é somente pra criança, racismo não tem idade. A hora de aprender e ensinar é AGORA. ⠀⠀⠀⠀⠀ Vão lá no perfil (que eu me recuso a marcar aqui), vejam quem dos seus amigos e influenciadores favoritos seguem a pessoa e puxem a orelha de todo mundo. Na internet, seguidor é visibilidade e dinheiro. Não basta só cobrarmos as marcas, até porque daqui a pouco aparecem outras empresas com memória curta. A forma de colocar no ostracismo e minar a popularidade é fazendo quem que essas pessoas percam seu público, a grande propulsora do trabalho delas. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Não é um caso isolado. Não foi o primeiro, não será o último. A gente precisa atuar com quem realmente movimenta essa máquina: a audiência. RACISMO É UM PROBLEMA DE TODOS NÓS.

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Já a atriz Giovanna Ewbank, esposa de Gagliasso e mãe de Titi, também se mostrou indignada: “Odeio ter que postar coisas tão repugnantes e tristes como essa…mas é necessário!!! Ainda fico chocada como podem existir pensamentos como desse tipo de pessoa…isso não é uma brincadeira e nunca foi. Isso é racismo”.

Segunda do dia!!! Odeio ter que postar coisas tão repugnantes e tristes como essa…mas é necessário!!! Ainda fico chocada como podem existir pensamentos como desse tipo de pessoa…isso NÃO EH UMA BRINCADEIRA E NUNCA FOI!!! Isso é RACISMO! 🚫 #Repost @sfelippo ・・・ Vamos lá… próximo do dia: Nessa era de youtubers eu já disse aqui o pânico que tenho da influência que nossas crianças e adolescentes sofrem. Esse @cocielo eu nunca segui, talvez por isso nunca chegou a mim os milhares de tweets racistas, machistas, misógenos que ele escreveu. Alimentando o ódio contra as minorias, alimenta preconceito, faz piadas com crianças negras e ainda é “influenciador digital”. Medo, muito medo do nosso caminho pensando nesses “influencers” que sequer conseguem enxergar a sociedade que vivem. O que eu desejo @cocielo é que você, assim como essa era de influenciadores digitais tão queridos, reflitam e exerçam esse dom num lugar de sabedoria e bem ao próximo. Pelo futuro de uma geração. Por uma sociedade mais igualitária, menos homofóbica, racista, machista, intolerante. Nos ajude, vc pode!! Eu tenho esperança. Mas é preciso falar!!! A luta é diária para que isso acabe! ✊🏾 Não é piada!!!!!! Nem “antigamente” era piada!!! Nunca foi e nunca será piada!!

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Bruno Silva
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