O médico oncologista, cientista e escritor Drauzio Varella, 79 anos, esteve presente na última quarta-feira, 13 de julho, no podcast ‘PodPah’ e por lá ele deu uma declaração que deixou muita gente surpresa. No programa do YouTube, comandado por Igor Cavalari e Thiago Marques, Drauzio defendeu o uso da cannabis e falou em uma possível reeducação da população no que diz respeito ao que a droga pode causar em determinados contextos da vida.
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É dito de forma popular que a maconha é a porta de entrada para outras drogas pesadas, e esta afirmação é completamente equivocada segundo o médico, ele diz a substância não ”pode ser considerada porta de entrada para drogas mais pesadas, como o crack”, afirma. E se baseia em estudos científicos para argumentar sobre o assunto: ”Não é. Tem vários estudos mostrando que não é”, complemente Varella.
O doutor chega a revelar que a droga não mata: ”Vejo as pessoas falando para crianças: ‘Droga mata, você vai morrer…’. Isso é mentira. Já viram alguém fumar um baseado e morrer de fome?”, explica Drauzio. Em seguida ele ironiza: ”Não existe isso, aliás, se por fumar um você pudesse morrer, acho que aqui não tinha ninguém vivo”. E o apresentador Igor concorda: ”Concordo, não existiria o PodPah”, relata.
Logo em seguida Drauzio comenta: ”Não estaria aqui, também, eu”. E Thiago enfatiza: ”Essa conversa não iria existir”, diz o apresentador. O cientista defende um outro tipo de educação para as crianças: ”Você mente para a criança quando diz que as drogas matam. Que drogas? As drogas são completamente diferentes umas das outras. Maconha não mata”, expõe.
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Ele complementa sua fala: ”Tem que ensinar a criança dizendo assim: ‘Droga é bom’. Se não desse prazer, ninguém usava. Para que você jogaria fumaça no pulmão ou cheiraria pó se não tivesse prazer?”, declara. Por fim ele declara que contexto da vida do usuário possui influência nas consequências do uso: ”Uma coisa é você ter 32 anos e fumar maconha. Outra coisa é um menino de 12, porque isso vai interferir na formação do sistema nervoso central. Isso pode ser um problema que ele vai carregar para o resto da vida. Então não podemos ser permissivos desse jeito”, conclui.