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Emerson, ex-goleiro do Grêmio, abre o coração: “É possível ser gay, ídolo e ganhar títulos”

Jogador abriu o coração ao falar sobre homossexualidade

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Fernando Melo
Fernando Melo
Colunista sobre o mundo da TV, celebridades, influencers e personalidades da mídia em geral, atuante no segmento desde 2012, com passagens por diversos sites. No Área VIP, além de colunista, é coordenador de redação.
Goleiro Emerson
Goleiro Emerson – Foto/Podcast GE

Emerson, ex-goleiro do Grêmio e Flamengo, abriu o coração ao podcast, “Nos Armários dos Vestiários”, e falou sobre a decisão de revelar para todos que era gay. Sendo assim, o atleta ainda lembrou de situações da época que jogava futebol.

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Dessa forma, preocupado com o preconceito da época, Emerson evitou revelar que era homossexual e escondeu seus sentimentos por um bom tempo. “Eu me joguei desesperado. Na verdade, o desespero era outro, não era um desespero para não tomar gol. A minha vida pessoal, a cada defesa que eu fazia, cada vez que eu me destacava mais dentro de campo, o buraco vazio aumentava também inversamente proporcional. Quanto mais famoso eu ficava, mais difícil se tornava ser gay dentro desse ambiente”, contou.

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O ex-goleiro ainda continuou: “Eu não tinha tido contato com o mundo gay até então, com 21 anos. Então, quando eu quebrei a perna, e foi uma lesão grave que poderia inclusive ter ter acabado com minha carreira, porque quebrou a tíbia e fíbula, eu acabei saindo de cena, apesar de toda a fama e todo a comoção que causou no Rio Grande do Sul. Mas eu acabei saindo de cena um pouco e foi o que me deu a oportunidade de poder repensar algumas coisas e começar a equilibrar isso. Foi inconsciente, mas foi um ato de desespero mesmo para tentar mudar o rumo das coisas”, declarou ele no podcast.

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Mais sobre o goleiro Emerson

Sendo assim, Emerson revelou que a fama de gay lhe prejudicou no esporte: “Eu parei de jogar com 35 anos, fui até o final, joguei em vários clubes. Sei que a fama me prejudicou bastante. Eu poderia até ter tido muito mais sucesso. Poderia ter feito muito mais coisas do que fiz, ter conquistado muito mais coisas. Eu acredito que é muito positiva (a carreira), principalmente por ter conseguido enfrentar tudo isso, ter sobrevivido até o final. O fato de ser gay não me parou, eu fui até o final. Mas sei de dirigentes que não me contrataram porque eu sou gay”, disse. “É possível ser gay, ídolo e ganhar títulos”, completou na sequência.

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