Certamente um dos nomes mais conhecidos do cinema brasileiro, o cineasta José Mojica Martins, mais chamado como Zé do Caixão, lamentavelmente nos deixou nesta última quarta-feira (19). Detentor de um estilo único e discreto, no entanto, a morte do famoso causou uma grande surpresa em grande parcela dos fãs, visto que não era do conhecimento de muitos de que o cineasta estava lidando com uma situação complicada há alguns meses.
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Em entrevista concedida o jornal Extra, Liz Martins, sua filha, quebrou o silêncio e compartilhou o motivo no qual levou o pai a óbito: infecção no aparelho respiratório. Segundo ela, o seu genitor havia sido internado há algumas semanas logo após ter aspirado a refeição. “Ele já tinha se recuperado após ter aspirado a refeição. Mas, de antes de ontem para cá, veio essa bactéria e tomou os dois lados do pulmão dele”, disse.
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Considerado o ‘pai’ do cinema de terror no Brasil, Zé do Caixão dirigiu clássicos como ‘À Meia-Noite Levarei Sua Alma’ (1964) e ‘Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver’ (1967). Além do trabalho como diretor de cinema de terror, ele emplacou outros trabalhos anteriores cujos gêneros variavam entre faroestes, dramas, aventura, além dos filmes do gênero pornochanchada, sucesso no Brasil na década de 1970.
No ano passado, inclusive, surgiram boatos nas redes sociais de que ele havia falecido no dia 27 de abril do ano passado no Rio Grande do Sul, e na ocasião, o próprio justificou, desmentindo as falsas informações até mesmo relacionadas a sua idade: “E agora, realmente, a minha praga para os idiotas: Você que é um asno, imbecil e utiliza a divida dádiva da vida para azucrinar a vida dos outros plantando boatos, notícias falsas”, disparou.
