O ator e humorista Fábio Porchat, concedeu uma entrevista ao jornal O Globo, nesta terça-feira, 15 de março, e comentou sobre a decisão do Ministério da Justiça, em proibir a exibição do filme, ‘Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola’. Sendo assim, o contratado global desabafou e comentou sobre a ficção no Brasil, ‘alertando que o cinema corre sérios riscos’.
Dessa forma, em entrevista Fábio Porchat confessou que o seu personagem apenas estava transmitindo cenas, que acontecem diariamente pelo mundo, porém naquele momento era ‘ficção’. Em suma, o ator ainda comentou sobre os temas, como violência, assassinato e tráfico de crianças, que marcaram outros grandes filmes no país.
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“Quando o vilão faz coisas horríveis no filme, isso não é apologia ou incentivo àquilo que ele pratica, isso é o mundo perverso daquele personagem sendo revelado. Às vezes é duro de assistir, verdade. Quanto mais bárbaro o ato, mais repugnante”, disse o ator, ao jornal O Globo.
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Sendo assim, ele ainda prosseguiu com o desabafo: “Agora, imagina se por conta disso não pudéssemos mais mostrar nas telas cenas fortes como tráfico de drogas e assassinatos? Não teríamos o excepcional Cidade de Deus? Ou tráfico de crianças em Central do Brasil? Ou a hipocrisia humana em O Auto da Compadecida. Mas ainda bem que é ficção, né? Tudo mentirinha”, disse Porchat.
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Além disso, vale lembrar que, após o filme entrar para o catalogo da Netflix, diversos internautas repudiaram de cara a cena do filme, a qual, o personagem do ator pede para crianças lhe masturbarem. Desde então, o tema entrou para os assuntos mais comentados do Twitter, chamando atenção das autoridades legais. Polêmico!!!