
Na tarde desta segunda-feira (26), foi confirmada a morte de um famoso sambista. O mesmo encontrava-se internado desde dezembro do ano passado depois de ter sofrido uma agressão durante uma briga de trânsito em Manaus, no Amazonas.
O sambista trata-se de Paulo Juvêncio de Melo Israel, conhecido como Paulo Onça. Ele tinha 63 anos de idade. O artista possuía mais de 45 anos de carreira e era um dos ícones do samba e dos carnavais de Manaus.
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A agressão contra Paulo Onça aconteceu após um acidente de trânsito no bairro Praça 14, em Manaus, onde o sambista acabou sendo espancado e o agressor logo depois fugiu do local, mas se entregou a polícia 3 dias depois do ocorrido.
O momento da agressão foi flagrado por câmeras de segurança. Nas imagens é possível ver que Paulo Onça recebeu socos e pontapés na cabeça. Depois do ocorrido, ele chegou a passar por uma cirurgia para a retirada de um coágulo da cabeça.
Além de compor sambas para o Carnaval de Manaus, ele também foi compositor da Grande Rio, escola de samba do Rio de Janeiro, e realizou várias parcerias musicais com grandes nomes da música como Jorge Aragão e Zeca Pagodinho.
Os sambas de Paulo Onça foram interpretados por cantores como Leci Brandão, Jorge Aragão, Dudu Nobre e o grupo Exaltasamba.
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O sambista começou a tocar samba aos 16 anos. No ano de 1990, ele compôs Nem Verde e Nem Rosa, samba de enredo vencedor da Vitória Régia, escola de samba de Manaus. Também em 1990, o samba dele para o Salgueiro, composto em parceria com Quinho e Mestre Louro, ficou em 7º lugar no Carnaval Carioca, com enredo sobre Parintins.
Já em 2017, Paulo Onça voltou a assinar mais um samba de enredo, dessa vez, para a Grande Rio, em parceria com Kaká, Alan Vasconcelos, Dinho Artigliri, Rubem Gordinho e Marco Moreno, em homenagem a Ivete Sangalo.