Fausto Silva concedeu sua primeira entrevista pública desde que passou por um transplante de coração. Durante a conversa, o comunicador abordou os boatos e críticas que recebeu nos últimos tempos, incluindo falsas acusações que circularam nas redes sociais, alegando que ele teria furado a fila do Sistema Único de Saúde (SUS) para receber um coração antes de outras pessoas.
O apresentador expressou profunda indignação em relação a esses comentários difamatórios e lamentou o fato de que a internet deu voz ao que ele descreveu como “imbecis”. Em sua entrevista, Fausto Silva deixou claro seu repúdio à disseminação de informações falsas e caluniosas, enfatizando a importância de se lidar com fatos verificáveis e evitar a propagação de notícias inverídicas.
“A gente sabe que a internet abriu espaço para todos os imbecis do mundo, você tem que conviver. O cara que me conhece [sabe que eu não faria isso]. Quem pensa o mal é gente do mal, tem muita gente que só pensa no mal e esse tipo tem em todo lugar”, disparou o veterano da telecomunicação durante a entrevista veiculada pelo programa Domingo Espetacular, da RecordTV, no último domingo (08).
Na sequência, Faustão destacou a relevância da conscientização da população em relação à doação de órgãos. O apresentador ressaltou que já era um doador antes mesmo de se tornar um paciente necessitado de um transplante de coração.
+ Faustão fala pela primeira vez sobre transplante do coração: ‘Não foi surpresa’
O veterano da televisão brasileira também expressou sua gratidão à família do doador do órgão, enfatizando que foi o doador que proporcionou a ele a oportunidade de continuar vivendo. Faustão fez questão de destacar a importância do ato de doar órgãos como um gesto de generosidade que pode salvar vidas.
+ Luciano Huck fala sobre construção do ‘Domingão’ sob o comando Faustão na Globo
Em um momento reflexivo, Fausto Silva admitiu que a cirurgia o fez repensar a vida em vários aspectos. Por esse motivo, o apresentador passou a compreender que não há espaço para sentimentos negativos, como rancor e mágoa, tendo em vista a rapidez com a qual a vida passa diante dos olhos. “Você imagina: depois de ter trabalhado 60 anos, passado por transplante, você acha que um cara com o mínimo de caráter, sensibilidade, pode ter mágoa, rancor? Não cabe mais isso, a vida passa muito rápido, você tem que estar preparado para ter essa consciência”, refletiu.
