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Faustão grava primeiro vídeo após transplante: ‘Não sinto nada, nenhuma dor. Tô completamente recuperado’

Faustão disse estar plenamente recuperado, e atribuiu a voz rouca à intubação que passou por conta da cirurgia.

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Henrique Furtado
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Faustão
Faustão – Instagram/Reprodução

Fausto Silva, o eterno Faustão, surgiu no primeiro vídeo desde que foi submetido a uma cirurgia de transplante de coração no último domingo (27). A gravação foi compartilhada no perfil Faustão do Meu Coração, no Instagram, criado para a divulgação de histórias positivas relacionadas às doações de órgãos, como forma de incentivo aos brasileiros para a nobre atitude.

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Com a voz ainda rouca, segundo ele, pela intubação, Faustão garantiu que passa bem. O comunicador contou que não sente dores, e demonstrou surpresa por ter se recuperado tão bem depois de três dias do transplante.

Muito emocionado, Fausto Silva agradeceu à família de Fábio, o atleta de 35 anos que faleceu de maneira natural e, em vida, assumiu o compromisso de ser um doador de órgãos. Com os olhos marejados de lágrimas e a voz embargada, o comunicador disse ser eternamente grato, esperando, um dia, encontrar a família do doador para agradecer pessoalmente.

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Faustão também se endereçou a José Pereira da Silva, pai de Fábio, Jaqueline, viúva do doador, e Willington, irmão, prometendo honrar a memória do doador, fazendo apenas coisas boas com a segunda oportunidade de vida que recebeu.

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Em outro momento, Faustão disse não se importar com as besterias que são ditas na internet, sobretudo no sentido de que tenha eventualmente furado a fila. Segundo ele, caso conferisse importância às críticas, jamais teria iniciado a sua carreira pública. Com efeito, o comunicador informou que, das aproximadamente 200 pessoas que aguardavam na fila, 60 foram beneficiadas com um coração no intervalo de um mês.

Leia, na íntegra, o depoimento de Fausto Silva:

“Gostaria de fazer algumas comunicações: a primeira, agradecer às manifestações de milhões de pessoas rezando, fazendo mandingas, torcendo pela minha recuperação. Tô com a voz ainda assim porque fui entubado, mas está recuperando. Já tô andando terceiro dia depois que fui operado. Esse Gaiotto [Dr. Fábio Gaiotto] é um monstro. Não sinto nada, nenhuma dor. Tô completamente recuperado. Para que todo mundo tenha a certeza do que é um transplante, para vocês terem uma ideia, dos 200 e pouco transplantes, 60 pessoas esperaram menos de um mês. Eu dei sorte também nessa fila. Outra coisa que é importante: fazer um agradecimento especial ao José Pereira da Silva, pai do Fábio, que teve uma grandiosidade incrível, uma generosidade absurda, e proporcionou que eu continuasse vivo. Eternamente grato ao José Pereira da Silva, homem simples, que teve uma… eu fico emocionado, porque ele me deixou a chance de viver de novo. Agradecer ao Edson, irmão do Fábio, à Jaqueline, a viúva. Esses que eu tenho que agradecer. Essas pessoas, das mais humildes, que, a hora que eu precisei, eles me deram um coração novo. Eu sei que a internet tem um monte de merda falando, os caras falando bobagem… se eu estivesse preocupado com isso, eu não teria nem começado a minha carreira. Portanto, você que gosta de mim, eu tenho que dar uma satisfação para você. É importante você saber que eu estou aqui, muito emocionado. A recuperação é fantástica e, agora, é motivar todo mundo a fazer do país o primeiro doador de órgãos do mundo. Temos que conscientizar. Não tem que ser obrigatório, tem que ser todo mundo falar isso (sic). Ainda tô com a garganta meio arranhada porque fui entubado, mas estou bem, mas muito disposto. Já tô andando, faz só três dias… só isso que eu queria falar para vocês. Um beijo, que Deus dê a vocês em dobro tudo que eu recebi, essa benção. Obrigado!”

“Eu volto a me comunicar com vocês que fizeram uma corrente, uma comoção absurda. Eu não acreditava que isso fosse acontecer. Eu já parei de trabalhar em televisão, pra mim foi uma tremenda surpresa. Mas especialmente, o recado de novo, é para o senhor José Pereira da Silva, pai do Fábio, um atleta, surfista jogador de futebol, 35 anos, teve morte natural. Graças à imensa generosidade dele, do Wellington, irmão, da viúva, Jaqueline, eu estou vivo. Vou agradecer sempre, e eu espero um dia pessoalmente agradecer. É de uma generosidade que me emociona, me emotiva. A única coisa que eu prometo é honrar a memória do seu filho, fazendo só coisas boas para você ter cada vez mais orgulho. Esse recado é especificamente para o José Pereira da Silva, galera da Baixada [Santista], Wellington, Wellison, e a Jaqueline. Jamais esquecerei de vocês e vou um dia agradecer pessoalmente. Deus lhe pague por tudo que vocês proporcionaram para mim, tô eternamente grato.”

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