A advogada Maira Pinheiro, que representa as quatro mulheres que denunciaram o ex-participante do Big Brother Brasil Felipe Prior, concedeu entrevista ao programa Encontro, veiculado pela Rede Globo na manhã desta quarta-feira (19). Durante a conversa, a jurista afirmou que o influenciador digital era conhecido por seu comportamento alegadamente predatório em relação às mulheres, mesmo antes do início de sua jornada pelo reality show da emissora carioca.
Há poucos dias, Felipe Prior foi condenado pela Justiça a uma pena de seis anos de prisão em regime semiaberto por um abuso íntimo cometido contra uma estudante em 2014. De acordo com a denúncia, o ex-BBB teria forçado uma conjunção carnal com a mulher após conceder uma carona. Paralelamente, o influenciador digital também é investigado em mais dois casos pelo mesmo crime.
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“Os mesmos atributos que fizeram com que esse cara fosse cultuado e tivesse seis milhões de seguidores, são os atributos que fazem dele um estuprador em série. Não é nem um pouco surpreendente que aquele cara que tenha tido aqueles mesmos comportamentos tenha cometido esses crimes no passado”, afirmou Maira Pinheiro durante o Encontro. “Na verdade, antes de ele ser famoso por ser ex-BBB, era famoso nos meios que ele circulava por ter um comportamento predatório contra as mulheres”, acrescentou.
Em outro momento, a jurista revelou ter recebido uma série de ameaças desde que começou a acompanhar as vítimas de Felipe Prior nos processos judiciais. Segundo ela, era esperável o comportamento machista no intuito de constranger uma mulher no exercício de sua profissão. Além disso, lamentou o que definiu como “teoria da conspiração” a tese de que as quatro vítimas tenham armado todas as histórias para acabar com a reputação do ex-BBB pelo único motivo de ser um homem famoso na mídia.
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