O cantor sertanejo Fernando Zor, que integra a dupla Fernando e Sorocaba, abriu o coração e falou, mais uma vez, sobre o terrível vício em medicamentos que adquiriu com o passar dos últimos anos. O músico recebeu uma prescrição médica para indutores de sono, mas acabou extrapolando várias vezes a quantidade diária de comprimidos, tornando-se um dependente químico da substância.

Em entrevista concedida ao programa É de Casa, da Rede Globo, veiculada na edição deste sábado, dia 15 de abril, o cantor sertanejo explicou que, no momento de maior tensão em meio ao seu vício, chegou a tomar 15 comprimidos diariamente. “Foi a pior experiência da minha vida”, disse ele, que dias atrás contou sobre o perrengue que enfrentou por misturar bebidas alcoólicas com o medicamento.

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Fernando Zor confessa vício em medicamento

Em conversa com a jornalista Gabriela Lian no quadro Bem Estar, Fernando Zor explicou que o abuso da substância veio em um momento no qual enfrentou um quadro de depressão. “Já faz um bom tempo que eu faço o uso do [medicamento] para dormir. Teve uma época que eu entrei numa depressão, muitas angústias, e eu acabava tomando o [medicamento] para amenizar”, descreveu.

Com efeito, a dependência química veio ao passo que aumentava as doses na tentativa de se livrar dos sentimentos negativos carregados em seu íntimo em meio ao possível quadro de depressão. “[Eu tomava] talvez uns 15 comprimidos por dia. Durante o dia, às vezes eu estava muito angustiado e tomava o remédio para relaxar. Isso foi me viciando, eu fiquei cada dia mais dependendo do remédio”, relatou.

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Olhando para o passado, Fernando Zor confessa que cometeu muitos erros em sua vida por conta do abuso do medicamento. Os problemas atingiram até a carreira profissional, comprometendo os seus shows e os seus demais compromissos. No episódio mais recente, ao misturar o medicamento com álcool, sofreu uma crise de ansiedade e precisou de socorro médico. Desde então, o cantor sertanejo segue em abstinência da substância. “Os que eu tinha eu joguei fora. Ele é tão viciante que, se você ver na frente, você quer usar. Foi a pior experiência da minha vida”, lamentou.