Novidade da Netflix, a série Senna, que conta a história de vida do piloto Ayrton Senna, estreou recentemente e já se converteu num dos grandes sucessos da plataforma. A produção é estrelada por Gabriel Leone, que vive o papel-título.
Mesmo com o sucesso, a série não escapou de polêmicas. O pouco espaço de Adriane Galisteu na série foi encarado pelos fãs como um boicote da família do piloto. A apresentadora de A Fazenda foi a última namorada de Senna, mas aparece rapidamente na produção, vivida por Julia Foti.
Em entrevista ao Splash UOL, o ator Gabriel Leone se pronunciou sobre o assunto. Para o ator, não se trata de um boicote, mas sim de uma “escolha” dos roteiristas da série.
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“Não acho”
Para Gabriel Leone, o recorte escolhido pelos roteiristas para retratar a vida de Senna justifica o pouco espaço de Adriane Galisteu na narrativa. “Não acho que faltou explorar mais. Foi uma escolha da construção do nosso roteiro”, disse.
“Não teve nada a ver com Galisteu. Contamos sobre 1991 e pulamos para o último final de semana da vida de Ayrton, em 1994. Não aprofundamos em 1992 e 1993, período em que ele conheceu Adriane. Ficaria repetitivo dentro da construção da nossa história”, analisou o artista.
Curiosamente, Xuxa Meneghel tem mais espaço no enredo, interpretada por Pâmella Tomé. A loira namorou o piloto entre 1988 e 1990. “Foi um amor bonito e importante para os dois. Xuxa fala com o maior carinho do Ayrton até hoje. Conheci ela recentemente em um evento, e ela contou histórias ótimas”, disse Leone.
“Personalidade fabulosa”
Na mesma entrevista, Gabriel Leone também observou que Senna era muito transparente e passava longe da imagem de “bonzinho” que muita gente tem dele até hoje.
“Representar um Senna ‘bonzinho’ não seria dar conta de quem ele foi. Claro que existia um lado doce, um emocional muito forte. Mas, ao mesmo tempo, era uma pessoa muito determinada e com ideias claras. É isso que torna esta personalidade tão fabulosa, complexa e interessante”, analisou.
