
Rodrigo Bocardi, ex-apresentador da TV Globo, surpreendeu ao contar durante uma entrevista recente que enfrenta uma disputa “silenciosa e jurídica” contra a emissora. O comunicador, que atuou na empresa por mais de 25 anos e acabou desligado no começo do ano, disse que sua demissão aconteceu sem “nenhuma prova”.
Nesta segunda-feira (20), a emissora se pronunciou através de sua equipe de comunicação e disse não ter conhecimento sobre a briga judicial. “Não temos conhecimento de nenhuma ação sobre isso e o que tínhamos para dizer sobre o assunto foi dito na ocasião do desligamento do profissional”, informou a empresa.
Rodrigo Bocardi se vinga e processa Globo após demissão
Rodrigo Bocardi confirmou a informação em entrevista concedida a Celso Giunti. “Eu não tenho vontade de falar sobre isso, porque essa conversa é estritamente silenciosa e jurídica. Mas já que você pergunta, eu falo: houve uma acusação onde nenhuma prova foi apresentada, sobre nada”, afirmou o ex-apresentador do Bom Dia São Paulo.
O jornalista foi demitido em janeiro. Na conversa, ele se defendeu das acusações de que teria solicitado pagamentos de empresas de serviços públicos da região metropolitana de São Paulo em troca de evitar críticas no telejornal que apresentava. Bocardi rebateu a suspeita e ressaltou seu histórico profissional dentro da emissora.
Rodrigo Bocardi quebra o silêncio sobre demissão da Globo: “houve uma acusação”
“Cara, a minha resposta pra isso é, pegue as duas mil, três mil edições que eu apresentei do jornal e veja um dia que eu deixei de falar de alguém que deveria ter falado. Na boa, o único cara crítico num jornal ao vivo que criticava todo mundo, como é que ele ia oferecer um negócio sendo que não era só eu? Não era só eu que tinha um comando sobre isso”, pontuou.
O ex-apresentador da Globo completou dizendo que a dinâmica do telejornal impossibilitava qualquer irregularidade. “Não tinha, não tinha comando sobre isso. São várias pessoas, é uma equipe, o jornal é ao vivo, dinâmico. E era pau todo dia, toda hora, o único. Se tem alguém que vendia lá, não sou eu, cara”, apontou.






