Ivete Sangalo, de 51 anos, abriu o coração e comentou como enxerga o envelhecimento. Em bate-papo com Mano Brown, a cantora revelou ainda ter muita vontade de viver e adiantou que não se limita por conta da idade. Ela ainda comemorou o fato dos mitos sobre a maturação estarem diminuindo cada vez mais.
Desse modo, durante o podcast “Mano a Mano”, a baiana relembrou que as mulheres sempre foram alvo do preconceito em uma tentativa da sociedade limitá-las. No entanto, com o passar do tempo, elas romperam com essas ideias e passaram a tomar conta de suas próprias vidas da maneira como queriam.
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“Eu acho foda eu ter 51 anos e ter esse fogo no rabo. Eu não tenho onde dissipar essa energia minha. Então não sinto a idade como um fator depreciativo, sinto como uma potência, tipo estou viva. Hoje as mulheres entendem que esse compromisso é delas com elas mesmas, de ser feliz e de viver”, iniciou Sangalo.
Na sequência, a artista refutou essa pressão por um padrão de beleza e como esse fator acaba afetando diretamente a autoestima de pessoas do gênero feminino que estão envelhecendo. Assim, Ivete sugeriu que iniciem um movimento de parar de se importar com essas imposições.
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“A gente não pode estar tão preso a tantas ideias equivocadas sobre estar vivo, sobre aparência, sobre o ter ou ser. São muitas coisas que vão envolvendo a gente. A aparência de uma mulher, a gente vai dar conta dessa aparência até um determinado momento, a partir dali não há como você interceptar o tempo, porque o tempo ele traz essa velhice tão temida, mas ele traz tantos argumentos poderosos de autoconhecimento, de maturidade”, criticou ela.
Por fim, a cantora voltou a mostrar satisfação com a atual fase de sua vida: “Quantas pessoas começam a viver a partir da vida adulta, da terceira idade porque compreendem que tudo aquilo que elas pensavam foi uma perda de tempo absurda. E aí não resta tanto tempo, né. Porque biologicamente a gente tem uma média de vida fisiologicamente. A minha felicidade de ganhar essa idade é de saber que eu venho gozando de uma vida de oportunidades e amadurecendo a maneira como eu lido com meus filhos, com meu casamento, a minha existência como mulher”, finalizou.
