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Jornalista da Band descobre câncer no estômago aos 29 anos após refluxos: ‘muito medo da morte’

Cesar Cavalcante passou por uma cirurgia para a remoção completa do estômago, além de ser submetido a quatro quimioterapias.

Henrique Furtado
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Cesar Cavalcante
Cesar Cavalcante – Band | Reprodução

O repórter Cesar Cavalcante, funcionário da emissora de TV Band, foi diagnosticado com câncer no estômago aos 29 anos. O diagnóstico veio após exames para investigar as intensas crises de refluxo que vinha enfrentando, as quais pioraram antes da descoberta da doença. Segundo ele, a notícia lhe deixou em estado de choque, imaginando, a todo momento, que poderia morrer.

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Em entrevista ao Viva Bem, do UOL, Cesar Cavalcante explicou que seu tumor foi um adenocarcinoma, o tipo mais comum que ataca o estômago. Apesar de ser agressivo, foi detectado em estágios iniciais em seu caso, acelerando o tratamento e aumentando as chances de cura.

Depois de fazer uma endoscopia prescrita pelo médico, Cesar Cavalcante não teve coragem de conferir o resultado do exame. Por isso, pediu à irmã que o fizesse, mas ela desconversou, dizendo que não entendia o que estava escrito.

“Enfim, não tinha muito o que fazer, não é?! O nome estava lá, era um câncer. Foi desesperador para mim. A primeira coisa que passa pela cabeça da gente é ‘eu vou morrer’. E precisava saber em quanto tempo isso ia acontecer”, relembrou.

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Com o diagnóstico em mãos, Cesar Cavalcante foi a um pronto-socorro com o namorado, Paulo, e um amigo. Lá, realizou exames complementares para avaliar sua saúde geral e descobriu que não tinha outros problemas além do câncer. Ele descreveu o dia 20 de janeiro como o mais doloroso de sua vida, imaginando a todo momento que poderia estar perto da morte.

“O dia 20 de janeiro foi o pior da minha vida, em vários sentidos. Tive muito medo da morte e, principalmente, medo de estar morrendo. A gente sabe que vai morrer um dia, mas tinha medo desse processo começar ali. Era o que mais me deixava angustiado”, contou.

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No fim de semana, Cesar Cavalcante conseguiu uma consulta online com um oncologista, que analisou seus exames. Nesse momento, uma luz apareceu no fim do túnel, quando o profissional constatou que o tumor era pequeno, o que aumentava suas chances de cura.

Focado no tratamento, Cesar Cavalcante procurou um psicólogo para reunir a força necessária para enfrentar o processo. Em seguida, passou por um tratamento intensivo, incluindo quatro sessões de quimioterapia e uma cirurgia para a remoção completa do estômago.

“Meu médico disse: ‘Existe uma possibilidade de mesmo retirando a parte em que o tumor está, ele voltar pro estômago, por causa do seu tipo de câncer, que é agressivo. Felizmente diagnosticado em fase inicial, mas um tumor agressivo”, relembrou.

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Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica, Héber Salvador, a remoção do estômago envolve a conexão entre o intestino e o esôfago. Em teoria, a pessoa não precisa alterar sua alimentação, embora deva comer menos, visto que não há mais o reservatório, que é o estômago.

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Após a cirurgia, Cesar Cavalcante finalmente respirou aliviado quando os exames indicaram que não havia vestígios do tumor em nenhuma parte de seu corpo. Sua história foi abordada no Jornal da Band e no Bora Brasil na última semana, sob o título Câncer: virei paciente. O repórter ressalta a importância de discutir o assunto.

“Algo que acontece muito é o tabu. Tem gente que hoje, 2023, não fala a palavra câncer. Existe um estigma muito grande, mas a gente precisa falar sobre o câncer”, opinou.

Henrique Furtado
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