Rodrigo Faro virou réu em um processo judicial movido por Mikaela Fernandes, uma mulher que fazia aparições em programas da RecordTV como animadora de palco. Ela processou tanto o apresentador quanto a emissora de Edir Macedo, pleiteando uma condenação a título de danos morais na ordem de R$ 100 mil. Segundo ela, houve uma humilhação por parte do artista ao questionar, em 2019, se a moça era uma mulher trans.
Contudo, o magistrado responsável pela sentença proferida em primeira instância sustentou em sua fundamentação que não havia elementos aptos a embasar o pleito de Mikaela Fernandes. Portanto, a animadora de palco sofreu uma derrota e foi condenada ao pagamento do valor de 10% sobre o montante pedido a título de indenização por danos morais para compensação de honorários advocatícios.
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A defesa de Mikaela Fernandes garantiu ao portal Splash, do UOL, que recorrerá da decisão judicial. Segundo ela, há elementos cabíveis para a condenação, tendo em vista a humilhação à qual a animadora de palco foi submetida pela suposta brincadeira de Rodrigo Faro.
“Vamos recorrer no processo, pois tem elementos suficientes para a condenação da Rede Record e, consequentemente, do Rodrigo Faro”, afirmou o advogado João Carlos Leme da Costa, responsável por defender os interesses de Mikaela Fernandes.
Relembre o caso
Mikaela Fernandes ajuizou a ação alegando que Rodrigo Faro lhe questionou se ela era uma travesti. Desde então, a animadora de palco afirma que passou a sofrer perseguição e preconceito pelas ruas, com piadas preconceituosas a respeito de sua identidade de gênero. Além disso, a artista disse que foi agredida em uma ocasião na qual tentou entrar na sede da RecordTV, sendo arremessada ao chão e hospitalizada, além de ter um telefone celular quebrado. Como se não bastasse, alegou que desenvolveu depressão após o episódio, demandando remédios controlados.
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A RecordTV, por sua vez, afirma que Mikaela Fernandes não foi capaz de comprovar a suposta declaração de Rodrigo Faro, tampouco por meio de testemunhas. Além disso, garantiu que a animadora de palco foi barrada da entrada da sede por tentar ingressar com documentos de outra pessoa e que passou mal, sendo socorrida por bombeiros acionados pelos seguranças da empresa.