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domingo, 5 de maio de 2024

Liniker chora ao falar sobre o primeiro Grammy Latino: “a ficha não caiu ainda”

Cantora foi a primeira trans a conquistar o Grammy Latino

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Fernando Melo
Fernando Melo
Colunista sobre o mundo da TV, celebridades, influencers e personalidades da mídia em geral, atuante no segmento desde 2012, com passagens por diversos sites. No Área VIP, além de colunista, é coordenador de redação.
Liniker
Liniker no Saia Justa – Foto: Divulgação/GNT

Liniker, cantora brasileira, se emocionou ao relembrar a sua conquista no ‘Grammy Latino 2022’ e ao comentar que foi a primeira artista trans a vencer a premiação ao longo dos anos. Sendo assim, em um bate-papo emocionante, ela revelou que mesmo após dias de ter conquistado o prêmio, a sua ficha ainda não caiu.

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Dessa forma, em entrevista concedida ao programa, ‘Saia Justa’, do canal GNT, Liniker desabafou: “Quando meu nome foi chamado passou um filme na minha cabeça, desde quando saí de Araraquara, de quando nasci, de todas as coisas que minha mãe fez para me criar, todos os sonhos que tive que interromper, pelas injustiças de ver meu corpo ser atravessado. Pensar que esse prêmio não pode parar só em mim, mas que seja algo contínuo, que traga esperança mesmo. Acho que a ficha não caiu ainda”, revelou a artista.

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Em suma, vale lembrar, que a cantora venceu o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira com o álbum “Indigo Borboleta Anil”.

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Sendo assim, a cantora ainda seguiu desabafando e revelou que foi a primeira artista trangênero brasileira a vencer a premiação, e revela que conseguiu furar a bolha da indústria musical, quebrando preconceitos. “Sou uma artista que invisto na carreira e estava concorrendo com grandes nomes, gente que admiro demais. Foi um disco que compus sozinha, na pandemia. É um momento muito especial mesmo”, disse.

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Além disso, Liniker ainda deixou claro: “Meu desarme começa muito recente, na pandemia. Senti todas as pressões em que me coloquei e que me cobrei para dar certo”, pontuou ela, que falou ainda sobre ter se recusado a apresentar na Copa da Rússia em 2018. “Meu medo maior seria ir e sofrer todas essas violências. Nunca me arrependi de não ter ido”.

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Fernando Melo
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