A cantora Ludmilla é, hoje, uma das principais representantes do pop e funk brasileiro. Com inúmeros sucessos e grande influência nas redes sociais, a famosa foi convidada para o Rio2c, o maior evento de criatividade de toda a América Latina.
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Em uma palestra no evento, a cantora falou sobre a sua trajetória da infância pobre nas favelas até o sucesso internacional, patamar que ocupa hoje, citou as dificuldades de ser uma mulher LGBTQIAP+ no cenário do funk nacional, e como isso impactou em sua vida:
“Comecei a me relacionar com mulheres aos 16 anos. Depois que comecei, gostei e não parei mais, só que eu não era anônima. Tinha muito medo do que as pessoas iam pensar. Quando assumi a Bru, isso não era algo normal de se ver no nosso meio, no meio do funk em que a gente vivia”, disse Ludmilla.
“Eu ouvia: ‘você não pode se assumir se não sua carreira vai acabar’. Mas eu tinha que me libertar. Eu não podia ir a grandes eventos porque tinha medo de desmunhecar, não podia ir com a Bru em grandes festas porque nos olhares entregam. Não conseguia ser eu”, completou a famosa.
Ludmilla encerrou o assunto dizendo como resolveu se assumir: “Sou preta, periférica, falo o que penso. Me expus e pensei: ‘vamos ver o que vai acontecer agora’. Eu saí de uma prisão. Gosto de mulher e pronto. Decidi ser eu. Essa é a melhor opção”.
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Ludmilla é vista como aposta pela Billboard
Recentemente, a Billboard, uma das revistas mais famosas do mundo e detentora dos principais charts dos Estados Unidos, reverenciou Ludmilla em um artigo citando artistas latinos que estão em ascensão.
Para a renomada revista, a cantora, que venceu uma estatueta do Grammy Latino, pode vir a se destacar nos próximos meses e anos em âmbito mundial, e listou a cantora como uma das grandes apostas.
“Um som versátil e um flow enigmático em português, a carioca está pronta para um avanço nos Estados Unidos”, cita a Billboard.
Colaborou: Hernane Freitas