A atriz Maitê Proença, que ficou 37 anos na Rede Globo, comentou sobre a onda de demissões na emissora durante uma live com o colunista Felipeh Campos na última segunda-feira (14).
“Aquilo é uma empresa que visa lucro e eles têm o direito de demitir..contanto que eles paguem os devidos valores por aquele tempo de trabalho. O que não pode é demitir sem a compensação…A pessoa pode ter dependentes, tem que ter um aviso, tem que ter um acordo. Você não pode dispor de um ser humano, que construiu aquele negócio, que deu dinheiro pra muita gente, ai você dispõe daquela pessoa e manda ela embora com a mão atrás. É assim mesmo!”, disse ela.
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Atriz comenta sobre episódios de assédio
Durante o papo, a atriz também comentou sobre o fato de já ter sofrido situações de assédio no espaço de trabalho e destacou que é necessário ter coragem para abrir o jogo.
“A demanda é maior quando se tem um determinado tipo, que é o tipo que as pessoas dizem…o mais estigmatizado como o tipo de beleza ideal…E ai o assédio aconteceu, inúmeras vezes, assédios, abusos, todas essas coisas…A gente aprende a lidar. Se você tem mais instrumento, se você tem mais coragem, se você pode dizer não…nem todo mundo pode…Nesses casos, você tem que pedir socorro, ter alguém que você confia…Esses abusos eles têm um começo, quando eles viram algo grave, eles começaram em algum lugar”, disse ela.
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Mesmo sabendo da importância de falar sobre os assédios, Maitê revelou que esteve em situações que não sabia como agir. “Nem sempre, Felipeh, às vezes, eu fiquei tão acuada e ofendida porque era velado, às vezes, era tanto que me paralisava. Às vezes quando a ofensa é muito grande ela te paralisa”, completou ela.
