Morreu nesta terça-feira (30) Contardo Calligaris, aos 72 anos, em São Paulo. O psicanalista, escritor e dramaturgo estava internado no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo. Ele estava lutando contra um câncer.
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Max Calligaris, filho do autor, usou as redes sociais e escreveu: “Espero estar à altura. Diante da proximidade da morte, essa foi a frase do meu pai. Ele se foi agora“.
Desde de 1999, colunista da “Folha de S.Paulo”, Contardo publicou seu último texto no jornal em 17 de fevereiro, onde falou sobre o fim do governo Donald Trump nos Estados Unidos. A primeira vez que esteve no país foi em 1986, quando esteve no páis para dar palestras sobre seu primeiro livro de psicanálise, “Hipótese sobre o fantasma”.
Sua primeira formação foi em epistemologia genética, na Suíça, em uma faculdade em que Jean Piaget (1896-1980) palestrava. Contardo também fez graduação em letras, o que o permitiu ensinar teoria da literatura.
Mais tarde, em Paris, dedicou-se ao doutorado em semiologia, com o escritor e intelectual francês Roland Barthes (1915-1980), considerado um dos maiores linguistas de todos os tempos. Foi nessa época que Contador começou a fazer análise e passou a se interessar por psicanálise. Nascido em Milão, na Itália, em 2 de junho de 1948, Contardo se casou no Brasil e, por um período, se dividiu entre os dois países, antes de se mudar de vez para o Brasil.
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Outro jornalista que morreu no último sábado (27), foi o jornalista esportivo Paulo Stein, em decorrência da Covid-19. Ele tinha 73 anos e 50 anos de carreira no jornalismo.
Paulo começou a carreira na década de 60 e passou por grandes meios de comunicação como Rede Manchete, Band, Record, Sportv , Premiere e Espn. Seu último trabalho foi no ano de 2019 no Sportv!... Siga lendo!