
A atriz Isabel Teixeira abriu o coração ao comentar sobre sua relação com os pais, assim como confessou um detalhe importante sobre o cuidado com a saúde, após a morte de sua mãe, a atriz Alexandra Corrêa. Ela ainda comentou sobre a relação com o pai, Renato Teixeira.
Quando criança, seus pais se separaram e ela foi criada pela mãe, Alexandra. “A minha mãe era uma mulher guerreira, livre. Ela se separou do meu pai comigo muito pequena. Ela era muito jovem, me teve com 23 anos. Ela descobriu o mundo, gostava da festa, do encontro, da galera, da festa, do teatro, do after. Minha vida sempre teve muita festa, muita gente interessante“, contou ela ao podcast Desculpe Alguma Coisa.
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“Minha mãe gostava de tomar chuva pelada no quinta. Na época, eu ficava constrangida, mas hoje eu acho muito linda“, completou. De acordo com atriz, o mundo era muito livre, liberdade na casa com a mãe. A relação com Renato Teixeira foi construída mais tarde.
“Era outra geração, meu pai era ausente, ele fala que ia na minha casa, mas eu falo: ‘você não esteve lá. Nossa relação era muito pelo telefone“, disse.
Morte do irmão e aproximação com o pai
A Isabel ainda declarou que a tecnologia aproximou ela com o pai e que ela entende como ele não conseguiu ser presente no passado – ela citou inclusive a morte do irmão, João Lavra, morto em 2014. “Sem passar pano para ele. Meu pai sabe tudo [a responsabilidade de não ter sido presente. Ele é poeta. Ele escolheu viver. Ele perdeu um filho, ele renasceu. (…) eu entendi que não foi excluída, foi escolhida. Eu absorvi a poesia dele“, completou.
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Síndrome rara
A atriz também falou da Síndrome de Li-Fraumeni, condição genética rara diagnosticada pela artista em 2020 e que foi a responsável pela morte de sua mãe. A síndrome aumenta o risco de desenvolver diversos tipos de câncer.
“Ela teve uma síndrome que não sabia. São vários cânceres que nascem ao mesmo tempo, muito invasivos. Mas, existe toda uma prevenção. Como eu descobri, eu parei de fumar, de beber, sigo um protocolo que eu sigo a cada seis meses. Eu sou melhor amiga da ressonância. Eu consigo ficar cinco horas dentro [do aparelho]. Às vezes escuto música ou não. Eu viajo“, revelou.
Por fim, a artista global afirmou que ela era o ‘amor de sua vida’ e que não foi fácil superar a perda que aconteceu em 2006. “Quando ela foi embora, senti uma força muito grande. Penso nela todo dia“, completou.






